POSTAGENS ESPECIAIS DE CORRIDA

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

MITO 5 - «A vedação de segurança de Israel é 'apartheid'»

Desmontamos os principais mitos sobre Israel, convidando os leitores a confirmarem as nossas afirmações. O site original que resumiu esta problemática, o «Muro da Verdade», foi deitado abaixo, mas há muitas outras fontes. Nomeadamente MITOS E FACTOS SOBRE ISRAEL.

«Este mito é um verdadeiro «dois em um». 

A vedação é segurança da "Cisjordânia" é uma vedação e não um muro. 97% da cerca é feita de rede metálica (como as dos campos de ténis). Os restantes 3% são de cimento projectado, capaz de repelir ataques de franco-atiradores.

A vedação foi construída em 2003 em resposta a milhares de atentados suicidas e ataques com mísseis contra cidadãos israelitas por terroristas 'palestinos', patrocinados e armados pela Autoridade Palestina e pelo Hamas.  

A vedação foi construída para impedir a entrada de terroristas, e não de árabes.

Nos anos desde a construção da vedação, os ataques terroristas diminuíram em mais de 90%. A vedação é legítima defesa de Israel contra um agressor cruel, amoral e terrorista».




Este vídeo mostra o que descrevemos acima:



E este é mais um vídeo do Matisyahu, que tem o bónus de ser traduzido:




Nota muitíssimo oportuna do nosso amigo AM: Mais do que o direito a construir o muro, é obrigação de um Estado proteger a sua população. O muro construído por Israel, é uma versão «light» do muro feito pelo Egipto. Acresce que o muro que separa Gaza e o Egipto, é mais antigo do que o separa Gaza de Israel. Pese embora estes dois atributos, o muro feito pelos egípcios, nunca foi objecto de qualquer polémica. Mais: a maior parte dos detratores do muro construído por Israel, desconhece em absoluto a existência do muro feito pelos egípcios!!! Não obstante estar ao alcance de um click poderem confirmar que ele está lá através do Google Earth.

6 comentários:

  1. Então e o muro entre Gaza e o Egipto? Esse ainda é mais antigo e mais maciço... até no google earth há fotografias da «coisa»...
    AM

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  2. Olá AM,

    «Meti os pés» na resposta, que entretanto apaguei, pensando que se referia às defesas de Israel, habituado que estou a ver Israel a vedar por cima, e os terroristas a passarem por baixo, escavando túneis para passar armas para Gaza e não só.

    O AM chama a atenção (e muitíssimo bem!), para que:

    «Mais do que o direito a construir o muro, é obrigação de um Estado proteger a sua população. O muro construído por Israel, é uma versão «light» do muro feito pelo Egipto. Acresce que o muro que separa Gaza e o Egipto, é mais antigo do que o separa Gaza de Israel. Pese embora estes dois atributos, o muro feito pelos egípcios, nunca foi objecto de qualquer polémica. Mais: a maior parte dos detratores do muro construído por Israel, desconhece em absoluto a existência do muro feito pelos egípcios!!! Não obstante estar ao alcance de um click poderem confirmar que ele está lá através do Google Earth.»

    Fica a correcção e vou inserir a sua observação tão oportuna no post.

    As minhas desculpas pelo equívoco.

    Cump.tos,

    I.B.

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  3. Caro IB.
    Sobre a Cerca de Segurança, permita-me acrescentar: Os detratores de Israel comparam a Cerca ao Muro de Berlim e argumentam que, através dela, Israel está a confiscar território da Margem Ocidental. A comparação com o Muro de Berlim é abusiva e desprovida de qualquer sentido, demonstrando apenas o desconhecimento histórico de quem a defende ou o propósito deliberado de indução de opiniões menos avisadas. O Muro de Berlim foi levantado em Agosto de 1961 pelo governo da então República Democrática Alemã (regime do bloco soviético) como resposta ao enorme êxodo de habitantes da parte oriental da cidade de Berlim para a parte ocidental em busca da liberdade e em fuga da opressão totalitária que os sujeitava. Foi, portanto, construído para cercear a liberdade de um povo e ficou como símbolo dessa opressão totalitária. A Cerca de Segurança existe como defesa do seu povo, mormente do seu direito à vida e foi uma exigência desse povo, tendo recebido de imediato o apoio de 80% da sociedade israelita. Quanto à acusação de território confiscado aos Palestinianos, esta é mais uma vez movida pela ignorância de quem a profere ou pela clara intenção de delegitimização de Israel. Realço dois aspetos: 1) O da propriedade privada alegadamente confiscada aos seus proprietários pelo Estado de Israel e 2) território “anexado” por Israel. Quanto ao primeiro aspeto, a construção da Cerca foi prioritariamente em terrenos públicos. Quando tal não foi possível e terrenos privados tiveram que ser usados, estes foram requisitados (não confiscados) mantendo-se, portanto, na posse dos seus proprietários, os quais receberam do Estado compensações de acordo com o estipulado na lei. Em todo o caso, a lei permite a todo e qualquer proprietário, judeu ou árabe, o recurso aos instrumentos legais à sua disposição caso pretenda impedir a construção nos seus terrenos. Sobre o segundo aspeto, sugiro a leitura do meu artigo “Israel, a Comunidade Internacional e a Paz com os Árabes”, neste blogue. Por último, gostaria de referir a alegada violação de direitos humanos provocada pela Cerca. Muitas vozes se levantam contra os limites impostos aos direitos dos Palestinianos. Mas só os Palestinianos são responsáveis pelas dificuldades que a Barreira lhes possa causar pois preferem continuar a apoiar o terrorismo. Por outro lado, ninguém se levanta em defesa dos direitos dos Israelitas, nomeadamente, o seu direito à vida. A Barreira só existe porque o direito mais básico e fundamental de qualquer ser humano foi repetidamente violado mas para esses arautos dos “direitos humanos” isso não tem qualquer importância quando os seres humanos em causa são Israelitas, mesmo sendo a perda de vidas humanas permanente e irreversível e a Barreira uma medida de segurança temporária e reversível assim como as dificuldades que ela possa causar. E mais uma vez a ONU demonstrou a sua parcialidade quando o relatório do então Secretário-Geral Kofi Annan, de Novembro de 2003, não menciona um único ataque terrorista contra a população israelita mas preocupa-se com os danos que, segundo esse relatório, a Barreira causa aos Palestinianos! No que toca a direitos humanos, a mensagem das Nações Unidas era, portanto, bastante clara: os direitos humanos dos Israelitas não faziam parte da equação. Não importava que os ataques terroristas alvejassem Israelitas no trabalho, no laser, nos locais de culto, no trânsito, em qualquer sítio e a qualquer hora, matando ou estropiando crianças e adultos, homens e mulheres e destruindo a saúde e qualquer hipótese de felicidade ou bem-estar das vítimas.

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  4. (Cont.) A violação dos direitos humanos pelos bombistas suicidas, a começar pelo atentado contra a vida, enquadra-se no âmbito das violações mais graves consignadas no Direito Internacional: trata-se de crime contra a humanidade de acordo com a definição da Carta do Tribunal de Nuremberga de 1945-46 que julgou os criminosos nazis e do Estatuto do Tribunal Penal Internacional, para além dos relatórios de organizações como a Amnistia Internacional. Os principais instrumentos de defesa dos direitos humanos consideram esse tipo de actos como genocídio, ou “a prática de actos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, enquanto tal.” Esse tipo de actos também se enquadra no crime de limpeza étnica, qual seja, a remoção sistemática de um grupo de pessoas identificadas pela etnicidade de uma determinada área, através do assassinato ou da migração forçada. Ao assassinarem Israelitas, os suicidas e os seus mandantes procuram fazer com que outros Israelitas abandonem o país ou desencorajar os que pretendem imigrar. Os Israelitas são, assim, vítimas de crimes contra a Humanidade, tentativa de genocídio e de limpeza étnica, relativamente aos quais os tratados internacionais, dos quais Israel é signatário, exigem que os governos protejam os seus cidadãos. Mas quando é Israel a exercer esse direito e dever, tem essa mesma Comunidade Internacional a levantar-se em coro para o condenar. Conclui-se, portanto, que o Direito Internacional é igual para todos menos para Israel. Todos os países são iguais mas, pior que na máxima orweliana em que uns são mais iguais que outros, aqui, todos são mais iguais que Israel! Vejamos, agora, os direitos dos Palestinianos: os seus direitos são violados, de facto, não por Israel ou pela Barreira de Segurança mas pela cultura do ódio e do terrorismo que lhes é imposta pelos seus líderes. É violado o direito das suas crianças de não participarem em hostilidades e é-lhes negado o direito a um crescimento físico e mental saudável, à protecção e ao cuidado necessário ao seu bem-estar, ao serem usadas como escudos humanos e bombistas suicidas. A Convenção dos Direitos da Criança refere que a educação da criança deve ser dirigida no sentido do respeito pelos direitos humanos, pelas liberdades fundamentais e pelas culturas diferentes da sua. O direito das crianças palestinianas a uma educação que promova a tolerância e o respeito é constantemente violado pelas suas escolas e manuais escolares e pelas suas mesquitas que, desde tenra idade, as encorajam ao ódio e às acções violentas contra os seus vizinhos israelitas e pelos seus “media” que diariamente incitam a essa violência. Mas é claro: a denúncia destes factos não é coisa que preocupe os “defensores” dos direitos humanos ocidentais…

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    1. Gratíssimo pelas suas pertinentes considerações. Se não se opuser, oportunamente gostava de fazer um post com as mesmas. O motivo que me levou a criar este modesto blog foi precisamente esse: as pessoas que conheço bocejam longamente quando israelitas são atingidos pelo terrorismo e acordam em fúria quando os israelitas se defendem.

      Abraço,

      I.B.

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    2. Pode usar à vontade. Para citar John F. Kennedy, "o grande inimigo da verdade, muitas vezes não é a mentira - deliberada, compulsiva e desonesta - mas o mito - persistente, persuasivo e irrealista. Acreditar em mitos dá o conforto da opinião, sem o desconforto do pensamento." Importa, assim, que se desmistifique o pensamento dominante acerca de Israel que nada tem a ver com a realidade nem com factos.

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