Combatendo a "grande" Imprensa, esmagadoramente antissemita, que não tem qualquer objecção à existência de 60 Estados islâmicos (todos ditaduras e tiranias) e de infernos comunistas, mas difama grosseiramente o micro-Estado NATIVO de Israel, a única democracia do Médio-Oriente. Somos portugueses e assumimos o "crime" de não odiar Israel, contra a ditadura do bem-pensantismo esquerdista, globalista e cripto-nazi.
POSTAGENS ESPECIAIS DE CORRIDA
▼
domingo, 25 de março de 2018
"Limpeza da Floresta" - causa nacional ou mito?
D. Marcelo I, o Afectuoso, não sabe distinguir uma floresta de uma seara de eucaliptos.
O nosso simpático e hiperactivo Presidente da República está em todos os canais de TV, a "limpar a floresta". Diz que "limpar a floresta" é uma causa nacional. Não seria melhor arrancar tudo, Professor Martelo? Para jogar pelo seguro.
Já Frei Gonçalo das Hortas, reconhecidamente uma das maiores autoridades mundiais na matéria, vem pregando no deserto há décadas que a limpeza da floresta é um mito.
Qual dos dois terá razão? Gonçalo Ribeiro-Telles é um profissional da área, com obra académica e profissional. Marcelo move-se pelos afectos.
VISÃO: Quais são as causas desta calamidade (os incêndios)?
GONÇALO
RIBEIRO TELLES: A grande causa é um mau ordenamento do território, ou
seja, a florestação extensiva com pinheiros e eucaliptos, de madeira
para as celuloses e para a construção civil. O problema foi uma má ideia
para o País, a de que Portugal é um país florestal. Lançou-se a ideia
de que, tirando 12% de solos férteis, tudo o resto só tem possibilidades
económicas em termos de povoamentos florestais industriais.
Marcelo é um todo-terreno, que acelera na vacinação contra o sarampo, ou na "floresta" com a mesma ligeireza. Ele fala, ele abraça, ele tira selfies, ele é até homem para beber um copo numa tasca com os pobrezinhos, se preciso for!
O povo gosta. Desde que haja muitos "afectos", o povo gosta. Marcelo não sabe distinguir uma floresta de uma seara de eucaliptos, mas o povo gosta. E se o povo gosta, o povo reelege. E Marcelo é um político. Vive de votos.
(O nosso não menos afectuoso Primeiro-Ministro também anda na campanha da limpeza, com as suas belas peúgas. Verdes, ecológicas).
O povo está órfão de um Rei, há mais de 100 anos. Sem ter consciência disso, elege os candidatos à Presidência que mais se pareçam com Reis. Mas conserva uma resistência profunda à ideia do Rei, um ódio aos "privilegiados" caldeado por cento e tal anos de propaganda republicana.
A nossa República maçónica, que nos seus delírios narcisistas se louva a si mesma como a Mãe de Todas as Liberdades, de peitos gloriosamente desnudados sobre as barricadas da Revolução Francesa, não permite o Referendo ao regime. E lá vamos tendo sucedâneos de Rei uns atrás dos outros, com resultados pífios. E trágicos - veja-se o caso dos incêndios de 2017, cuja conta de vítimas mortais vai em 113, pelo menos.
É fácil menosprezar D. Duarte Pio. Ouvi-lo e lê-lo dá trabalho. E acarreta o risco de se descobrir um homem invulgarmente culto e lúcido.
Se tivéssemos um Rei (como têm países miseráveis como Espanha, Holanda, Dinamarca, Luxemburgo, Noruega, Reino Unido, etc., etc.) teríamos desde logo um homem que não depende de votos. E que, no nosso caso, sabe distinguir uma floresta de uma seara.
E o nosso simpático e bonacheirão Professor Martelo, que não arranja em si paciência para aprender a diferença, ainda assim poderia brilhar no que melhor sabe fazer, seja jogar basquetebol com crianças e ser vaiado em Angola, seja aconselhar a vacinação contra o sarampo ou a conquista de Lisboa pelos Mouros.
Mas não em nome de Portugal.
P.S. - Sugerimos para esta campanha o slogan "Vamos desbastar Portugal!".
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentários temporariamente desactivados. As nossas desculpas.