POSTAGENS ESPECIAIS DE CORRIDA

sexta-feira, 16 de março de 2018

A hipocrisia de Stephen Hawking

"As vivos devemos respeito, mas aos mortos devemos apenas a verdade".
- Voltaire

Stephen Hawking morreu. Como todas as pessoas, possuía qualidades e defeitos. As qualidades são conhecidas, e merecem profunda admiração. Infelizmente, Stephen Hawking era também um anti-semita, apoiante do grupo islamo-nazi BDS, que persegue e difama Israel.
Era também um hipócrita.
Mas o propósito deste post não é sublinhar os defeitos de Hawking. Tão-pouco é manifestar baixos sentimentos em relação a ele. É apenas lembrar que a inteligência, a cultura, a fama, o talento, o reconhecimento social, não são garantia de autoridade moral. O ódio contamina as mais notáveis qualidades.
Nota: ver post-scriptum.

 Stephen Hawking e a sua primeira Esposa

Paralisado por uma doença degenerativa, o controverso astrofísico britânico Stephen Hawking, que incitava o ódio contra Israel, morreu na quarta-feira aos 76 anos.
Em 2013, Stephen Hawking decidiu boicotar uma conferência israelita para protestar contra a ocupação de territórios em disputa, uma ocupação legal de acordo com as Leis Internacionais. O que o cientista não disse foi que se ele pôde comunicar, foi graças à tecnologia israelita, e ele não queria boicotá-la.
A sua hipocrisia foi imediatamente exposta, e ele foi ridicularizado por observadores que apontaram que o famoso cientista usava a tecnologia israelita no equipamento informático que lhe permitia funcionar.
Hawking, que sofria de uma doença motora neuronal há 50 anos, dependia de um sistema de base informática desenvolvido pelo ramo israelita da Intel, desde 1997, para se comunicar.
A Intel confirmou-o em comunicado de Imprensa. Justin Rattner, director de tecnologia da Intel Israel, disse em 2013:
"Temos um relacionamento de longa data com o professor Hawking. Estamos ansiosos para continuar a trabalhar em estreita colaboração com ele para melhorar o seu sistema de comunicação pessoal".
Que ironia! Foi através de um sistema de comunicação israelita que o professor Hawking conseguiu anunciar um boicote à ciência israelita e aos cientistas judeus. A China envia às famílias dos presos fuzilados a factura a bala usada na execução. Hawking pediu aos cientistas israelitas para lhe fornecerem a tecnologia que o ajudava a boicotá-los.
"A decisão de Hawking de se juntar ao boicote contra Israel é bastante hipócrita para um indivíduo que se orgulha de toda a sua realização intelectual. Todo o seu sistema de comunicações baseado em computador é executado num chip projectado pela equipa israelita da Intel. Eu sugiro que, já que ele realmente quer boicotar Israel, então também deve retirar o Intel Core i7 do seu tablet ", disse Nitsana Darshan-Leitner da Shurat HaDin.
Mas assim ele não poderia dizer às pessoas que boicotava Israel.

- Pamela Geller

Reiteramos o apelo a todos os inimigos de Israel e odiadores de judeus, para que boicotem o Estado judaico e tudo quanto venha dos judeus. Se possível no campo médico. Não sejam hipócritas, como o Stephen Hawking.

Olavo de Carvalho explica que o Stephen Hawking, apesar de inteligente, não era omnisciente nem perfeito:



POST-SCRIPTUM

Visto que este post está a despertar muito interesse, resolvemos completá-lo com um excerto do artigo "Stephen Hawking, as imperfeições de um grande homem":
(...) O seu brilho científico não se traduziu na compreensão dos aspectos morais e éticos da agenda árabe do ódio contra o povo judeu. As pessoas continuam a cometer o erro que Paul Johnson, um dos principais historiadores e autores britânicos, identifica fascinantemente no seu livro "Intelectuais". Johnson conta as histórias das grandes mentes dos séculos 18, 19 e 20, pessoas como Rousseau e Marx e Ibsen e Tolstoy e Hemingway e Sartre e Orwell e Baldwin e Chomsky e outros ... todos eles "sem excepção, eram pessoas miseráveis, ​​que viveram vidas deploráveis, ​​e muitas delas eram culpadas de depravação e severo comportamento anti-social".
Rousseau, que forneceu as ideias modernas de educação e a crítica do capitalismo, era paranóico, egoísta e tinha cinco filhos que mandou para um orfanato - onde a taxa de mortalidade era superior a 90% - assim que nasceram. Percy Bysshe Shelley, o grande poeta inglês, usou a poesia para espalhar mensagens políticas e morais - mas também se casou com uma garota de 16 anos, que quatro anos depois trocou por outra mulher, após o que a sua primeira esposa cometeu suicídio. Karl Marx apoiou o proletariado, mas não teve nada a ver com ele. O único proletário que Karl Marx conheceu pessoalmente foi a pobre empregada que trabalhou para ele durante décadas e nunca foi paga pelo seu trabalho, excepto em alojamento e comida, e dois dos seus três filhos suicidaram-se. Tolstoi - o autor mestre de Guerra e Paz e Anna Karenina - costumava sair com prostitutas, sofria de doenças venéreas, era promíscuo e viciado em jogo.
Depois de estudar a vida dos génios mais brilhantes das gerações passadas, Johnson chega a esta conclusão notável: "Cuidado com os intelectuais. Não só eles devem ser mantidos longe das alavancas do poder, eles também devem ser objecto de suspeita particular quando  se propõem oferecer conselhos colectivos".
Génios também têm limitações. Não sugiro que Hawking fosse igualmente culpado de falhas morais pessoais. Quero enfatizar, no entanto, que um cientista tão grande quanto ele, também tinha um ponto cego. O seu brilho não lhe impediu o anti-sionismo, senão o anti-semitismo. Mentes brilhantes podem cometer erros estúpidos. E o facto de que Hawking tomou partido pela causa árabe é tão insignificante no sentido moral como os anúncios publicitários de uma determinada marca de carros preferida por uma actriz bem conhecida. O brilhantismo não se estende necessariamente a outras fronteiras de sabedoria além da própria especialidade. (...)

4 comentários:

  1. Very interesting, the highlighted part.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Cheers Rejane. I'd say non-humble people will never get some truths of life.

      OdF

      Eliminar
  2. Veja-se por exemplo Saramago. Assim que saia da literatura só dizia merda.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Um completo ignorante por exemplo na área da religião, que criticava sem ter conhecimentos mínimos. Nunca consegui ler nada dele, porque gosto de vírgulas, mas no campo da religião e da política (em que apoiava o partido único e as ditaduras comunistas e islamistas) era um cepo.

      OdF

      Eliminar

Comentários temporariamente desactivados. As nossas desculpas.