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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Chelsea lembra vítimas do Holocausto e outras histórias


O Chelsea Football Club observou o Dia Mundial das Vítimas do Holocausto, em memória dos seis milhões de homens, mulheres e crianças judeus que foram assassinados durante a Segunda Guerra Mundial e mais milhões de pessoas mortas na perseguição nazi e genocídios subsequentes. 
No início deste mês, o clube anunciou uma nova campanha para consciencializar e educar jogadores, funcionários, adeptos e a comunidade em geral sobre o anti-semitismo no futebol, que foi lançada no jogo da Premier League de quarta-feira contra o Bournemouth. A iniciativa é apoiada pelo proprietário do clube, Roman Abramovich.


Como parte da iniciativa, o Chelsea recebeu o sobrevivente do Holocausto, Harry Spiro (Membro do Império Britânico), para compartilhar a história das suas experiências com jogadores e equipa técnica, em Cobham.
Cesar Azpilicueta partilhou os seus pensamentos sobre a experiência de conhecer Harry e a sua história.
"Foi muito inspirador para todos nós conhecer as  suas experiências e a vida dura que o levou à Inglaterra", disse Azpilicueta. "Todos devemos aprender com ele porque ele é uma pessoa que lutou muito".
"O futebol é um desporto que é seguido em todo o mundo. Temos muitas pessoas de diferentes países e diferentes religiões que tiveram vidas muito diferentes. É importante para todos nós conviver, viver com respeito e dizer não ao anti-semitismo e ao racismo. Todos podemos desempenhar um grande papel, dentro e fora do campo, e através do futebol, tornar o mundo melhor".

Jogadores e equipa técnica ouvem o sobrevivente do Holocausto Harry Spiro.

Toda a gente no Chelsea tem orgulho de fazer parte de um clube diversificado. Os nossos jogadores, funcionários, adeptos e visitantes do clube vêm de uma ampla gama de origens, incluindo a comunidade judaica, e queremos garantir que todos se sintam seguros, valorizados e incluídos.
Através desta campanha, estamos a trabalhar com organizações e indivíduos no país e no exterior, incluindo: Holocaust Educational TrustJewish Museum of LondonCommunity Security Trust, Kick It OutCongresso Mundial Judaico e Casa Anne Frank. Também estabelecemos um comité de especialistas que nos apoia no desenvolvimento desta campanha. O comité é liderado pelo presidente do Chelsea, Bruce Buck.
O Dia Memorial do Holocausto é lembrado todos os anos em 27 de Janeiro, o dia em que o infame campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, foi libertado.
É uma oportunidade para lembrar as atrocidades do passado e garantir que tais horrores não sejam repetidos.
O Holocaust Educational Trust é a principal instituição de caridade do Reino Unido que trabalha para aumentar a consciencialização e educar sobre o Holocausto. Clique para saber mais.
O programa da jornada de quarta-feira à noite teve conteúdos relacionados com a campanha contra o anti-semitismo no clube, incluindo uma capa especial, um prefácio de Abramovich e reportagem sobre a visita de Harry Spiro a Cobham. Mais informações no site.
- Do site oficial do Chelsea F.C., com, tradução nossa, hiperligações no artigo original. 

 
Em Setembro de 2017 houve um incidente com cânticos anti-semitas visando os adeptos do Tottenham, um clube que congrega as simpatias de muitos adeptos judeus ingleses.

Os adeptos do clube têm sido repetidamente acusados ​​de fazerem declarações, gestos e entoarem cantos  anti-semitas.

Os jogadores do Chelsea Charly Musonda, Eden Hazard Ross Barkley, participam na iniciativa contra o anti-semitismo como parte da campanha Building Bridges (Construindo Pontes).

Em 2013, Yossi Benayoun, o meio-campista israelita que jogou no Chelsea, disse que o tratamento que os adeptos lhe dispensaram foi o pior que experimentou na sua carreira.
No início desta temporada, adeptos gritaram slogans anti-semitas durante uma partida da Premier League contra o Leicester City.
A fundação juvenil do Chelsea organizará oficinas de igualdade e diversidade nas escolas primárias para falar sobre o Judaísmo e a cultura judaica.
Um programa de educação será lançado para apoiantes que foram banidos por anti-semitismo, num esforço para "os ajudar a entender o impacto das suas acções". A participação no curso poderá potencialmente levar a uma redução no cumprimento das proibições impostas a esses adeptos.
Os adeptos, funcionários e jogadores do Chelsea visitarão os antigos campos de concentração, será realizada uma exposição no museu do clube sobre a história dos judeus britânicos no futebol e o sobrevivente do Holocausto, Harry Spiro, vai visitar o clube para contar a sua história.
Num comunicado, o WJC disse: "O Congresso Mundial Judaico aprecia profundamente os esforços abrangentes feitos pelo Chelsea Football Club para aumentar a consciencialização sobre as perigosas manifestações do anti-semitismo e do racismo no desporto".
"Nunca é demais salientar a importância de um dos clubes desportivos mais proeminentes do mundo, que lidera vigorosamente a tarefa de abordar esta questão crucial".
Pollock disse: "Infelizmente, o anti-semitismo continua a ser um problema sério na nossa sociedade. Todos os esforços feitos para o combater devem ser aplaudidos e bem-vindos, e estamos encantados e orgulhosos por trabalhar com o Chelsea Football Club para dizer 'não' ao anti-semitismo".

- Excerto de uma notícia do THE JC.


 
Os adeptos do Chelsea, conhecidos por serem os mais anti-semitas de Inglaterra, saberão que o seu líder, Roman Abramovich, é judeu?

 
José Mourinho, lendário treinador do Chelsea e amigo de Israel, aqui com Shimon Peres. Mourinho tem estado presente em campos de férias de futebol, para crianças, treinando jovens israelitas (judeus, árabes, beduínos, drusos, cristãos e outros, em, Israel todas as pessoas são iguais, independentemente da "raça" ou da religião).

Benayoun: o antisemitismo dos fãs de Chelsea é"do pior"

Yossi Benayoun (Foto David Lee). 

O futebolista do Chelsea, Yossi Benayoun, revelou que o abuso anti-semita que lhe é dirigido  pelos adeptos do clube é o pior que ele já experimentou na sua carreira de 20 anos. 
O internacional de Israel descreveu como, em uma partida fora de casa contra Liverpool, o mês passado, os adeptos do Chelsea lhe chamaram "judeu" como insulto e "outras coisas  piores", quando ele entrou em campo para substituir um companheiro. 
Numa entrevista dada em Israel, ele disse: "Estava a aquecer, preparando-me para a substituição, quando comecei a ouvir insultos de um ou dois fãs ... que se converteram em palavras ameaçadoras como 'judeu de m....' e outras coisas piores"
Ele acrescentou: "Nunca encontrei nada assim antes em toda a minha carreira. Joguei em Espanha e na Premier League e em todo o mundo com a selecção israelita, mas nunca encontrei nada assim".
Na época, o Sr. Benayoun reclamou junto dos funcionários do Chelsea, que prometeram analisar o caso. 
Ele disse esta semana: "Suponho que temos que aceitar que há adeptos  racistas em todo o mundo, que podem atacar-nos a qualquer momento, mas ainda assim, não é agradável".



Em todo o mundo e em todas as "raças" há racistas, mas realmente ninguém consegue aceitá-lo completamente. Aqui, Kevin Constant do A. C. Milan abandona o jogo, devido aos insultos motivados pela cor da sua pele:




Uma das manifestações mais ostensivas de supremacismo islâmico e do apoio esmagador dos maometanos à jihad/"guerra santa" foi a vaia monumental e os gritos de 'Allahu Akbar' com que os adeptos da selecção turca violaram o minuto de silêncio pelas vítimas do Massacre de Paris (Bataclan e Stade de France):


Na sequência deste episódio lamentável a UEFA proibiu mais minutos de silêncio por vítimas da jihad islâmica... Um episódio entre muitos, na longa história de submissão da UEFA (e do Mundo Livre) ao islamismo.

O Chelsea tem acolhido muitos jogadores anti-semitas. É conhecido o hábito do maometano egípcio Mohamed Salah, de não apertar a mão a jogadores israelitas ou judeus:



Apesar dos constantes ataques terroristas islâmicos,  e do apoio esmagador dos maometanos, orgulhamo-nos de que no Mundo Livre os seguidores da "Religião da Paz" nunca sofreram represálias. No caso particular do futebol, a postura hostil dos jogadores maometanos é conhecida. Ver por exemplo:  
Benzema (o que não canta o Hino) volta a atacar...
Ribery, Benzema e Govou, foram seleccionados?

Há mesmo futebolistas maometanos  que mostram o seu apoio ao Nazismo dentro do campo, como é o caso do maometano e nazi Anelka:

Anelka faz a saudação neo-nazi.

Os jogadores maometanos (mesmo os apoiantes declarados da jihad, do supremacismo islâmico, do anti-semitismo) não são incomodados, nem sequer com insultos. Ainda bem que assim é, mas é interessante notar que a Europa continua a odiar os judeus, que sempre contribuíram para o bem-estar dos europeus; e a amar os maometanos, que sempre foram, como hoje, uma ameaça à nossa existência. 


3 comentários:

  1. Mais um...

    http://www.chelseafc.com/news/latest-news/2018/01/roman-abramovich-matchday-programme-foreword.html

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    1. Thumbs up, Chelsea! Vamos ver é se os adeptos seguem a orientação da liderança. Por acaso sou simpatizante do Tottenham, o clube londrino que tem muitos adeptos judeus, o que só soube recentemente.

      OdF

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  2. Claro!!! http://www.chelseafc.com/news/latest-news/2018/02/say-no-to-antisemitism-campaign-officially-launched.html

    O Totenham (Spurs) é um clube do Norte de Londres, onde se fixou a comunidade judaica. é natural que uma boa parte da comunidade fosse adepta e ligada à direcção do clube. A comunidade judaica teve sempre grande ligação à actividade desportiva. Os judeus que viviam na zona Sul/Sudoeste eram e são do Chelsea. Também, alguns, do Arsenal, que está na zona Norte, mas, originalmente é da zona da ponte de Londres. Outra diferença é que o Totenham é um clube ligado à classe média/alta do Norte de Londres.

    João Moreira

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