Retrato do artista quando jovem.
Recentemente, em vésperas da visita do primeiro-ministro de Israel à Hungria, foram afixados cartazes verberando George Soros (o que está muito bem), mas muita gente entendeu que ele é "o representante dos judeus" (o que está muito mal).
Por duas razões:
1 - "Os judeus" não são um bloco. Não são uma ideologia, uma religião ou um país. São uma família, ou uma tribo. Um pouco como por exemplo os japoneses.
Não existe uma doutrina comum aos judeus (ao contrário do que acontece com os comunistas, os nazis ou os muçulmanos). Os judeus são 0,17% da Humanidade (menos de uma pessoa em cada 2 mil) mas entre eles podemos encontrar uma diversidade de ideias assombrosa - "Onde há dois judeus há três opiniões", diz o provérbio. E nós, portugueses, muitos de nós cristãos-novos, somos também muito assim, graças a Deus...2 - George Soros, que pelos vistos nasceu judeu, é o inimigo nº 1 de Israel e dos judeus. Militou nas fileiras do Nazismo e é o maior financiador global de organizações anti-semitas e anti-israelitas.
O embaixador de Israel na Hungria chamou atenção para a injustiça dessa generalização, o que tem levado a uma chuva de críticas de evidente má-fé e evidente anti-semitismo (apesar de Israel subscrever as críticas Soros): "Olha! Criticar o Soros é ser anti-semita!".É tão injusto fazer todos os judeus pagarem pelo mau carácter de Soros, como seria injusto fazer pagar todos os britânicos pelo mau carácter de Jack, o Estripador. Ou até todos os alemães pelas maldades de Hitler. Soros participou no Holocausto! É um criminoso que visa em primeiro lugar a destruição de Israel e dos judeus!
Este é apenas um episódio em que Soros é usado para atacar os judeus. Que amarga ironia...
Temos uma secção dedicada a SOROS.
Não é exaustiva, mas dá a ideia de quão daninho é este indivíduo.
George Soros colaboracionista nazi?
Ao longo dos últimos anos, ouvimos bastante o nome de George Soros como o principal patrocinador financeiro de Barack Obama, Hillary Clinton e grupos como Moveon.org, Black Lives Matter, Media Matters e Open Society Foundation. [1] Na política, o dinheiro é poder. É por isso que, numa sociedade livre, é importante que o público tenha acesso à informação não só sobre funcionários "eleitos", mas também sobre os seus apoiantes financeiros nos bastidores. Muitos argumentariam que na verdade são os apoiantes financeiros que detêm o maior poder.
George Soros é um homem judeu, nascido em Budapeste, Hungria em 1930. [2] Soros permaneceu no país entre as idades de 9 a 14 anos, sob a ocupação nazi, durante a Segunda Guerra Mundial. Soros conseguiu sobreviver ao Holocausto posando como cristão e ajudando no perseguição e confisco de propriedades judaicas para o regime nazi. [3] Abaixo, um video de uma entrevista que George Soros deu ao 60 minutos em 1998:
Na entrevista, George Soros discutiu abertamente como, quando era um adolescente nazi, ajudou no confisco de bens do povo judeu. George Soros descreve esses anos formativos como "os momentos mais felizes da minha vida". Isso pode ser visto no vídeo abaixo:
Repetimos:
Israel subscreve as críticas a Soros. O que o embaixador disse é que é injusto culpar Israel pelas más acções do seu maior inimigo!
Os autores deste tipo de artigos difamadores sabem bem que estão de má-fé. A história é perfeitamente clara.
Mas quem odeia não cuida da verdade. E quando se trata de ódio anti-semita, é dos piores. Por isso, não só não publicam refutações, como redobram na manipulação e na mentira. Esquecem-se de que Deus (o Deus de Israel, em que eles declaram crer) está a ver tudo, e a Justiça chegará.
O que de facto se passou (notícia de 7 de Julho, e quem quiser pode conferir em centenas de fontes):
Israel diz que suas críticas à campanha anti-George Soros da Hungria não são uma defesa do homem
JERUSALÉM (JTA) - Uma declaração do enviado de Israel na Hungria, denunciando uma campanha do governo contra o bilionário judeu americano George Soros, aborda o anti-semitismo resultante, não defende Soros, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel.
"Israel deplora qualquer expressão de anti-semitismo em qualquer país e encontra-se com comunidades judaicas em todos os lugares para enfrentar este ódio", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, Emmanuel Nachson, em comunicado emitido na noite de domingo, que foi rotulado de "esclarecimento".
"Este foi o único propósito da declaração emitida pelo embaixador de Israel na Hungria. De modo algum, a declaração significava deslegitimar a crítica a George Soros, que mina continuamente os governos democraticamente eleitos de Israel ao financiar organizações que difamam o Estado judeu e procuram negar o direito de este se defender".
Líderes judeus na Hungria dizem que a campanha contra Soros, que terá pedido à Hungria para permitir que os migrantes entrem no país, provocou sentimentos anti-semitas no país.
Os outdoors publicados a nível nacional mostram um sorridente Soros, que nasceu na Hungria, e as palavras "Não permitamos que Soros tenha a última risada". Muitos dos outdoors foram desfigurados com graffiti anti-semitas.
Judeus húngaros pediram ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que cancele uma visita oficial à Hungria prevista para 18 de Julho, em protesto contra as declarações do primeiro-ministro Viktor Orban em elogio do líder anti-semita húngaro Miklós Horthy e da campanha contra Soros.
Seria a primeira visita do primeiro-ministro israelita desde que a Hungria rejeitou o comunismo em 1989.
Com certas pessoas*, os judeus simplesmente nunca podem estar certos. Se não tivessem dito nada, os mesmos escreveriam: "Quem cala, consente...".
* - (que aceitam os Protocolos dos Sábios de Sião como verdadeiros, e acolhem os louvores a Hitler com um silêncio cúmplice!).
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