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terça-feira, 25 de abril de 2017

PROJECÇÃO ISLÂMICA: Porque é que os muçulmanos odeiam infiéis *




Acusando os não-muçulmanos de fazerem aos muçulmanos o que o Islão ordena que os muçulmanos façam aos outros.

Um facto pouco conhecido: quando os muçulmanos perseguem as minorias religiosas, muitas vezes justificam essa perseguição projectando os piores aspectos do Islão sobre os "infiéis". Um fenómeno bem conhecido, a "projeção" é definido como "a atribuição das suas próprias ideias, sentimentos ou atitudes a outras pessoas". Um artigo académico afirma: "A projecção permite que o assassino projecte o seu (inaceitável) desejo de matar (torturar, estuprar, roubar, dominar, etc.) em algum grupo-alvo ou pessoa. Isso demoniza o seu alvo, tornando ainda mais aceitável matar".

Por conseguinte, quem ouça o último vídeo feito pelo ISIS incitando à violência contra os coptas do Egito, pensará que a minoria cristã está a oprimir a maioria muçulmana - daí a necessidade de o heróico ISIS "retaliar".

Os islamistas do ISIS executaram 21 cristãos para vídeo de propaganda. Vídeo disponível no site do ex-terrorista 'palestino' e hoje cristão e Amigo de Israel, Walid Shoebat.
 

O ISIS fez um vídeo numa praia da Líbia em 2016, assassinando cristãos, e retratou as suas acções como "vingança" contra a Igreja Copta, que o ISIS acusa bizarramente de sequestrar, torturar e forçar mulheres muçulmanas a converterem-se ao Cristianismo - tudo o que os muçulmanos fazem regularmente aos cristãos no Egipto. (Aparentemente, o assassinato de cerca de 60 cristãos numa igreja de Bagdade alguns anos antes - que os jihadistas também retrataram como vingança contra a conversão forçada de muçulmanos pela Igreja Copta - não foi suficiente).


 Bebé assassinado em "operação abençoada" numa igreja iraquiana em 2010. A mesma terminologia usada quando assassinam judeus em Israel.RE

Quando um clérigo muçulmano disse que "sempre que eles (os Estados Unidos) invadem um país muçulmano, eles atacam a um domingo”, ele também estava a projectar o que ele sabe sobre os ataques muçulmanos contra os infiéis. Olhe-se para qualquer relatório de ataques muçulmanos contra os cristãos e suas igrejas, especialmente no Egipto: são quase sempre às sextas-feiras, pois esse é o dia da semana em que os muçulmanos se reúnem nas mesquitas para as orações, apenas para ouvirem invariavelmente sermões que exaltam o seu ódio contra os infiéis.

Mas talvez o melhor exemplo seja Ayat Oraby - a mulher de rosto sorridente, de hijab rosa, uma activista muçulmana com muitos seguidores muçulmanos nas redes sociais. Num vídeo que ela fez alguns há alguns meses (na mesma época em que as autoridades disseram que os cristãos egípcios estavam a sofrer ataques "a cada dois ou três dias"), esta mulher muçulmana que reside na América procurou fomentar tanta hostilidade contra os coptas quanto possível. E ela fez isso acusando-os de fazerem aos muçulmanos o que os muçulmanos estão sempre a fazer aos cristãos. Depois de chamar à Igreja Copta de "um bando de gangsters" e uma "máfia total" que "governa [o Egipto] por trás das cortinas", ela acusou os cristãos de "esconderem armas nas igrejas" e "pretenderem criar um Estado copta" para continuarem a travar "uma guerra contra o Islão".





Enquanto isso, no mundo real - que consiste em cerca de 200 nações - o Egipto é a 21ª pior nação para os cristãos viverem. No Egipto os cristãos experimentam "perseguição muito elevada", de acordo com a escala da "Portas Abertas", uma organização internacional dos Direitos Humanos. O rapto de mulheres e crianças cristãs e a sua conversão forçada ao Islão são moeda corrente. Aldeias e igrejas cristãs inteiras são regularmente incendiadas por boatos de que um cristão "blasfemou" contra Maomé nas redes sociais, ou de que um cristão está a namorar uma mulher muçulmana.

Mas muitos muçulmanos, como esta Ayat Oraby, vêem-se sempre como vítimas, e são cegos a tais factos. As suas noções de realidade são formatadas pelo Islão. E se o Islão pede hostilidade constante contra o "outro" - o não-muçulmano, o infiel - que deve ser aniquilado ou subjugado de um modo ou de outro, isso deve significar que o "outro" está constantemente a trabalhar para aniquilar e subjugar os muçulmanos.

Este tipo de pensamento vem desde o começo do Islão: as conquistas islâmicas do sétimo século - essas "maravilhosas aberturas altruísticas" - são constantemente retratadas, não como uma guerra ofensiva, mas defensiva. Os muçulmanos supostamente deixaram a Arábia, conquistando e saqueando o Médio Oriente, o Egipto, o Norte da África, a Espanha e a França, para travarem os infiéis, que aparentemente se preparavam para partir para a Arábia para apagar um Islão nascente. É assim que a disciplina de História é ministrada nas escolas islâmicas ao redor do mundo.

Vamos voltar a Ayat Oraby e considerar as suas reivindicações "projectivas". Ela acusa os cristãos do Egipto de controlarem os acontecimentos "por trás das cortinas". Essa é uma afirmação tão irónica quanto antiga. Em 2010, o proeminente clérigo egípcio Khalid al-Jundi queixou-se de que no Egipto "os muçulmanos têm menos direitos que os cristãos, e nem mesmo têm o direito de adorar como os cristãos". Na realidade, e como é bem sabido, as igrejas cristãs enfrentam imensas restrições; apenas falar de construir uma igreja desencadeia distúrbios em massa e ataques contra os cristãos. Os factos falam claramente: há 114.000 mesquitas no Egipto, mas apenas 2.000 igrejas, o que representa 57 mesquitas para cada igreja, embora os cristãos sejam pelo menos dez por cento da população.



Uma mulher exibe fotos de Mariem, uma criança de oito anos que foi morta num ataque a um casamento na Igreja da Virgem, no Cairo, e uma caricatura de um minarete abraçando uma igreja, durante uma manifestação silenciosa para exigir que o governo forneça maior protecção aos Cristãos, no Cairo, Egipto, 22 de Outubro de 2013.
© 2013 Reuters

Além disso, num país onde o Islão reina como poder supremo, onde a lei religiosa Sharia (que exige a subjugação dos não-muçulmanos - ver Corão 9:29) faz parte da Constituição, onde os coptas foram condicionados ao longo de séculos a contentarem-se com serem deixados viver - é razoável acreditar que esses "infiéis" idiotas, que representam dez por cento da população, estejam a planear uma tomada de poder violenta no Egipto?

Quanto às alegações de Oraby de que os cristãos do Egipto estão "a armazenar armas nas igrejas" e a "esforçarem-se para criar um Estado copta" para continuarem a "lutar contra o Islão", essa é outra acusação estafada. Muhammad Salim al-Awwa, ex-secretário-geral da União Internacional para os Estudantes Muçulmanos, apareceu na Al-Jazeera a acusar os coptas de "transportarem armas e munições para as suas igrejas e mosteiros" - importados de Israel, que é descrito como "o coração da causa copta" - e a "prepararem-se para fazer guerra contra os muçulmanos". Ele advertiu que se nada for feito, o "país vai ser incendiado", incitando os muçulmanos a "contrabalançar a força da Igreja [copta]".


Vídeo feito por muçulmanos orgulhosos, estuprando uma menina cristã copta enquanto a sua mãe tenta protegê-la. Em plena luz do dia, nas ruas perto de um grande mercado no Alto Egipto, Os cânticos de Allahu Akbar são muito comuns quandoos muçulmanos estupram as mulheres infiéis. Este é dos vídeos mais censurados pelos islamofascistas do YouTube/Google.
Na realidade, o que é sempre incendiado no Egipto são as igrejas coptas, pelas mãos de turbas e terroristas muçulmanos - como quando quase 70 igrejas foram atacadas e muitas destruídas após a expulsão do Muhammad Morsi da Irmandade Muçulmana. Além disso, são os muçulmanos que contrabandeiam e armazenam armas, inclusive nas mesquitas, para alimentarem as suas jihads separatistas, para se separarem dos poderes "infiéis" (vide por exemplo, as tentativas separatistas na Chechénia ou Mindanao, onde os jihadistas tentam separar-se da Rússia e das Filipinas respectivamente, ou contra o governo Sisi, no Egipto, onde vastos arsenais de armas de fogo são regularmente descobertos nas mesquitas).



O egípcio Sheikh Wagdi Ghoneim, líder da organização terrorista Irmandade Muçulmana, a viver na Turquia, diz que os massacres nas igrejas no Egipto são a punição do deus Alá contra os "Cruzados".


Como o activista copta Mounir Bishai disse uma vez: "De repente, nós [os coptas] deixámos de pugnar pela nossa auto-defesa, de exigir [os nossos] direitos, para passarmos a ter que explicar ao público que não estamos a privar os outros dos seus direitos... agora nós estamos a ser acusados de acumular armas... Como é que de repente nos transformámos de perseguidos em perseguidores, do partido fraco em partido forte e tirânico, de atacados em infames atacantes e de pobres em ricos exploradores? Como é que essas mentiras se generalizaram, sem que ganhássemos terreno ou melhorássemos a nossa situação?".

Mesmo no campo da teologia, os muçulmanos projectam as noções de jihad e "martírio" do Islão, a luta até a morte pelo Islão, em teologia cristã. Por exemplo, no meio da acusação de que os coptas estão a armazenar armas para combater os muçulmanos, a Al Azhar Scholars Front, que consiste em alunos de Al Azhar, declarou: "O Cristianismo está constantemente a definir a sua política aberta e secreta de eliminar todos os seus rivais e em degradar os seguidores de outras religiões, privando-os de todas as razões para viver, de modo que eles sejam forçados a converter-se ao Cristianismo".





De facto, isso é precisamente o que o Islão faz: através da jihad, que consiste precisamente em "eliminar todos os seus rivais" ou, através da instituição da dhimmitude, que consiste precisamente em "degradar os seguidores de outras religiões e os privar de toda razão de viver , para que sejam forçados a converter-se ao Islamismo". Isso é historicamente e doutrinariamente demonstrável.

Da mesma forma, quando o Bispo Bishoy declarou que os cristãos do Egipto estão a ser martirizados devido ao aumento da sua perseguição, isso também foi completamente "islamizado" como uma declaração de "guerra até à morte", incluindo por al-Awwa, que, durante o discurso na Al Jazeera, afirmou: "O padre Bishoy declarou que iriam chegar ao ponto do martírio, o que só pode significar guerra. Ele disse: ‘Se você falar sobre as nossas igrejas, partiremos para o martírio’. Isto é uma declaração de guerra!".
Naturalmente, a noção de que um mártir é alguém que faz a guerra e morre em jihad, ou "guerra santa", é intrínseca ao Islão (ver por exemplo, Corão 9: 111). O conceituado Arabic-English Dictionary de Hans Wehr traduz shahid (“mártir”) como “o que morre a combater os infiéis”. Por outro lado, o martírio cristão sempre significou ser perseguido e morto por recusar-se a rejeitar o Cristianismo - e essa definição de "martírio" é a que durante séculos que durante séculos se aplicou aos cristãos do Egipto, e é a definição a que o Bispo Bishoy claramente se referiu (veja este artigo para mais informações sobre as diferenças importantes entre as noções cristãs e muçulmanas de martírio).


RECAPITULANDO:

- Os muçulmanos regularmente raptam, estupram, lavam o cérebro e obrigam as meninas cristãs a converter-se.

- Os muçulmanos regularmente contrabandeiam e armazenam armas, inclusive nas suas mesquitas. E acusam os cristãos de fazerem exactamente a mesma coisa;

- Os muçulmanos estão constantemente a tentar destruir ou conquistar nações infiéis. E acusam os cristãos de fazerem exactamente a mesma coisa;

- Os muçulmanos procuram eliminar ou subjugar o infiel de acordo com a doutrina da jihad e da dhimmitude. E acusam os cristãos de fazerem exactamente a mesma coisa;

- A violência islâmica aparece regularmente às sextas-feiras. E os muçulmanos acusam os cristãos (ou meramente os ocidentais) de atacar o Islão aos domingos.

- O martírio islâmico significa matar os outros e a si mesmo enquanto se faz a jihad para fortalecer o Islão. O martírio cristão, que sempre significou aceitar a morte em vez de renunciar à fé, é definido como exactamente a mesma coisa.


Esta longa excursão às projeções islâmicas sobre os cristãos, usando o Egipto como paradigma, serve a outro propósito: sugere que, se a projecção civilizacional permeia o mundo muçulmano, apesar da realidade, poderá também ser por isso que os povos do Ocidente – na sua maior parte praticantes do Cristianismo ou influenciados pela sua ética e costumes - não podem aceitar as realidades do Islão - porque também projectam os ideais da sua herança religiosa - que prega o amor, a tolerância e o perdão pelos inimigos - sobre os muçulmanos e o Islão?

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Raymond Ibrahim é um cristão egípcio. É Shillman Fellow no David Horowitz Freedom Center, é Judith Friedman Rosen Writing Fellow no Middle East Forum e colaborador da CBN News. É autor de Crucified Again: Exposing Islam’s New War on Christians (2013) e The Al Qaeda Reader (2007).

Este artigo foi publicado no site RAYMOND IBRAHIM (que de dedica especialmente a reportar o Holocausto dos Cristãos às mãos dos muçulmanos), e no FRONT PAGE MAG. Temos todo o gosto em que o partilhe, citando a fonte: Raymond Ibrahim.


A tradução é nossa, e as imagens e legendas foram escolhidas por nós, à excepção da que encabeça o artigo. 

Convidamos o leitor de boa-fé a fazer a sua parte para proteger os cristãos e todas as vítimas do Islão. E a comparar a difamação/projecção islâmica dos cristãos, com a difamação/p+rojecção islâmica de Israel e dos judeus.

Chamamos a atenção para o último parágrafo: cristãos, judeus, pessoas de Bem em geral, preferem fuzilar o mensageiro, porque se recusam a acreditar que o Islamismo seja todo esse horror. Mesmo quando os próprios muçulmanos assumem, sem papas na língua, que o objectivo do Islão é dominar o mundo e submeter ou exterminar os infiéis:




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