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sexta-feira, 10 de junho de 2016

Não houve nenhum ataque terrorista em Tel Aviv na quarta-feira



A nossa repórter estava acidentalmente nas proximidades do local do ataque, num concerto, e a Polícia proibiu o público a sair da sala.

Não houve nenhum ataque terrorista em Tel Aviv na quarta-feira
Por Jean-Patrick Grumberg, 9 de Junho de 2016
Tenho o desagradável dever de informar que, para a Imprensa francesa, o ataque terrorista que fez 4 mortos e 5 feridos, incluindo uma menina de 4 anos de idade, ontem, no Bairro de Sarona, em Tel Aviv,  não existiu.
Para os jornalistas franceses, os autores dos assassinatos não são terroristas islâmicos, mas sim militantes. Além disso, é sabido que atacar uma menina de 4 anos e matar clientes num restaurante enquanto estes saboreiam a sua sobremesa de chocolate (o restaurante escolhido pelos "militantes" tinha as sobremesas de chocolate como especialidade), é um ato de bravura e resistência que, sem dúvida, promove a paz.
Esta manhã, percorrendo a Imprensa francesa, encontrei a palavra terrorista em dois meios de comunicação, e são belgas, incluindo o Le Soir. Sobre o ataque terrorista de Tel Aviv há pouco ou nada na Imprensa francesa.
Os raros jornalistas franceses que ousaram escrever a palavra terrorismo cercaram-na de arame farpado:
   - a palavra é colocada entre aspas para que o leitor ache que provavelmente não é um ataque terrorista
   -  os jornalistas atribuíram a qualificação de "ataque terrorista" à polícia israelita, como que para dizer que é usada com forte parcialidade.

A combinação das aspas e a atribuição à polícia israelita da natureza terrorista do ataque, é como se eu escrevesse que "de acordo com declarações" do Professor Girassol, a Torre Eiffel foi construída com "açúcar de cevada". Mas paro por aqui, e não vou citar os poucos jornalistas que se atreveram a usar a palavra terroristas.
Aos olhos da profissão, eles insultaram a memória do nobre combatente palestino que foi morto por um civil armado, e do seu irmão, que foi preso. E, embora rodeada por infinitos cuidados e citações, quem escreve a palavra tabu, quando se trata dos palestinos, incorre na ira do seu sindicato e dos seus colegas. Não vou mencionar os seus nomes.
Nesta profissão, a mais desonesta do mundo, encontramos mais criminosos do que no esquema fraudulento da Internet das "cartas do príncipe nigeriano".
Os media atribuem o que aconteceu ontem à noite em Tel Aviv a um "tiroteio". Eles não lhe dizem quem atirou em quem. Não nos é dito o porquê. Isto é o que eles chamam informar.
As Redacções têm directrizes editoriais estritas. Uma delas proíbe estritamente associar a palavra terrorismo à palavra palestino, pelo que um palestino não pode ser um terrorista. Ponto.
Eles assim decidiram, e nenhuma realidade vai mudar as suas mentes.
Se um ataque é cometido por terroristas palestinos, eles simplesmente transformam o que aconteceu, o vocabulário não muda. Assim, um ataque contra uma sinagoga por um terrorista com uma Kalashnikov é descrito como o acto de um "pai", porque o terrorista também é, por acaso, um pai. E se ele tem problemas para pagar o crédito do seu Mercedes, eles vão dizer que ele estava "desesperado".
Sobre o atentado terrorista de motivação anti-semita, eles vão dizer que se tratou de um acto de um pai desesperado. E para virar o jogo um bocadinho mais, eles vão escrever que o atacante foi cobardemente morto pela polícia israelita, e deixa uma família com 4 crianças idade de devastadas.
Não há terroristas palestinos.
E não houve na noite passada ataque terrorista em Tel Aviv.
Devo acrescentar que as mentiras da Imprensa já não enganam ninguém?
Repito: Devo acrescentar que as mentiras da Imprensa já não enganam ninguém? Preciso dizer que a maioria dos franceses sabe muito bem o que esperar, porque já percebeu que está ser submetida a ataques  terroristas islâmicos que estranhamente se assemelham aos dos israelitas, e que únicos que não vêem um ataque terrorista no facto de alguém esvaziar uma arma automática em clientes que comem a sua sobremesa de chocolate, são aqueles que teria gostado de ter na mão as armas automáticas.
Reprodução autorizada com a menção seguinte: © Jean-Patrick Grumberg pour Dreuz.info.

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Um exemplo do tipo de pessoas que mandam na Imprensa - a Imprensa que, asseguram certos doentes mentais, é "dominada pelos judeus":



    «FILHOS DA PUTA! MIL VEZES FILHOS DA PUTA! FILHOS DE UMA GRANDÍSSIMA PUTA!» - a opinião de PAULO FARINHA, Editor da revista NOTÍCIAS MAGAZINE (DN/JN), sobre os israelitas, por estes se terem atrevido a não morrer todos no Verão passado.

Ainda que haja alguns jornalistas que se aproveitem, imagine-se o que será ter um chefe destes, que escreve e pensa como acima se viu, e chegar ao pé dele com uma reportagem que diga a VERDADE?

2 comentários:

  1. Eles podem branquear os acontecimentos com floreados e meias palavras, mas quem tem olhos na cara e neurónios na cabeça só pode concluir uma coisa: TERRORISMO! Foi um acto TERRORISTA, e por muito que queiram branquear cada vez menos pessoas vão nas cantigas deste "jornalismo" (esta é mesmo entre aspas).

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    1. COMO DIZ O JEAN-PATRICK, CADA VEZ MAIS OS JORNAIS E TELEVISÕES TÊM A MESMA CREDIBILIDADE QUE AS CARTAS DA NIGÉRIA...

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