POSTAGENS ESPECIAIS DE CORRIDA

sábado, 4 de junho de 2016

História da Israel - O Renascer

Este é mais um post da série HISTÓRIA DE ISRAEL. Não pretendemos ser exaustivos, e aconselhamos os nossos leitores e amigos a estudarem de diversas fontes e a compararem-nas. Esta série é dirigida aos que nada sabem - sobretudo aos que acreditam na doutrinação dos media afiliados ao islamismo (Al-Público & Companhia) que tentam fazer passar a ideia peregrina de que os judeus "invadiram" Israel após a Segunda Grande Guerra. 

Pode ler esta série também no nosso blogue-arquivo:  O Melhor do 'Amigo de Israel'


História da Terra Santa desde 1516 sob a forma de mapa.

Os judeus são o povo nativo da região historicamente conhecida como Palestina, onde têm vivido ininterruptamente por mais de 3.000 anos. Mesmo depois da conquista romana, no primeiro século, as comunidades judaicas permaneceram, e, periodicamente, floresceram, e os judeus exilados regressaram, em ondas de imigração. 
Mas os judeus tornaram-se uma minoria oprimida na sua terra natal, e os seus números subiram e desceram ao sabor da bondade ou da crueldade dos diferentes governantes da região. Nos anos 1700 e no início dos anos 1800, os impostos exorbitantes, a discriminação, a perseguição e os desastres naturais trouxeram a comunidade judaica para uma nova depressão.


Esta imagem de judeus orando no Muro das Lamentações, em 1870, é tida como uma das primeiras fotografias de judeus rezando no local - ver notícia no Daily Mail. Por esta altura, pastavam rebanhos de cabras na agora tão "importante" Mesquita de Al-Aqsa.

Em meados de 1800, uma nova energia imbuiu a comunidade judaica na Palestina. Com a ajuda de filantropos como Sir Moses Montefiori e as doações de judeus anónimos em todo o mundo, os judeus foram saindo das cidades e começaram a comprar fazendas e a construir aldeias e escolas. Mais exilados voltaram. Em 1854, os judeus eram o maior grupo religioso em Jerusalém; em 1870, eles foram mais uma vez a maioria da população da cidade.
 
Sir Moses Montefiori

Entre 1882 e 1914, um novo tipo de imigrante judeu chegou - os "Amigos de Sião" e outros Sionistas pioneiros - que lançaram as bases para o Estado judaico moderno.



Estes imigrantes buscavam libertar-se da opressão e da perseguição que haviam atormentado os judeus na Europa e no Médio Oriente.

Eram jovens idealistas, enérgicos, imbuídos dos princípios políticos ocidentais e dos sonhos de libertação nacional que foram varrendo toda a Europa.

Os judeus que retornaram não tiveram nenhuma nação poderosa para os ajudar. Não tinham armas. Muitas vezes não tinham nem um tostão.



Im Nin'Alu (Se as Portas Estão Fechadas... ). Intérprete: Ofra Haza. Poema: Rabbi Shalom Shabazi (1619-1720). Música - Tradicional judaica Iemenita.
A terra, que fora escassamente povoada, tinha-se tornado estéril. Os judeus queriam restaurar a outrora famosa fertilidade da terra e construir aldeias e comunidades onde estas não existiam. A região era um recanto empobrecido do Império Otomano. Em 1880, havia apenas um número estimado de 250.000 a 400.000 pessoas, muitas das quais eram também recém-chegados, que não tinham senso de unidade ou identidade étnica ou nacional. A sua lealdade era para o Império Otomano, o seu grupo religioso, o seu clã e a sua comunidade local.


 Crescimento da população Árabe em Israel.


Os judeus compraram terras legalmente, sobretudo de proprietários ausentes, e desenvolveram-nas, fazendo o deserto florir, literalmente. A maior parte eram terras não cultivadas, pantanosas ou de dunas de areia.

Através de trabalho árduo, os primeiros pioneiros judeus limparam os terrenos baldios e os pântanos cheios de malária, reflorestaram as encostas e construíram cidades e aldeias.

    "Ninguém imagina as dificuldades, a doença e a miséria que eles [os primeiros Sionistas] sofreram. Nenhum observador longínquo pode sentir o que é estar sem uma gota de água durante dias, dormir durante meses em tendas apertadas, visitadas por todos os tipos de répteis, ou entender o que as nossas mulheres, crianças e mães passaram. ... Ninguém, olhando para um edifício concluído, percebe o sacrifício que custou construi-lo"- do diário de um dos primeiros Sionistas, em 1885.


 A região da Galileia, no norte de Israel, voltou à sua antiga glória com o regresso dos Judeus à sua terra natal  (landofisrael.com)

O relatório provisório sobre a Administração Civil da Palestina na Liga das Nações, em Junho de 1921, disse:

    "As colónias agrícolas judaicas desenvolveram a cultura de laranjas. Eles drenaram os pântanos. Eles plantaram árvores de eucalipto. Eles praticaram, com métodos modernos, todos os processos da agricultura. Cada viajante que chega à Palestina fica impressionado com as belas áreas de cultivo e a prosperidade que eles trouxeram".

Bibliografia: Stand With Us.

Jewish Virtual Library


(Re)leia:

A Terra Santa - Israel, e não "Palestina"


O mapa de Israel ao longo da História:


Há milhares de anos, o profeta Ezequiel falou da restauração de Israel na sua Terra nos últimos dias. Assim:
"Então Ele disse-me, 'Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel; olha, dizem eles, 'os nossos ossos secaram, a nossa esperança pereceu. Estamos completamente separados.' Então vai e diz-lhes 'Assim diz o Senhor: Olhai, eis que vou abrir as vossas tumbas, Meu povo, e trazer-vos de volta à terra de ISRAEL".
Em 1867, Mark Twain - Samuel Clemens, o famoso autor de "Huckleberry Finn" e "Tom Sawyer", visitou a Terra Santa. Esta é a forma como ele descreveu a terra: "Não há uma aldeia solitária ao longo de toda a sua extensão - por trinta milhas em qualquer direcção. Há dois ou três pequenos grupos de tendas beduínas, mas podemos percorrer 10 milhas e não vemos 10 seres humanos."

Mas afinal quem são os "palestinos"?


 Documentário sobre a História de Israel:

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