POSTAGENS ESPECIAIS DE CORRIDA

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Não combatemos os nazis para isto...

 
Ex-presidente francês Sarkozy: "Não combatemos os nazis para agora forçarmos os judeus a fugirem para Israel".


Os elevados números de imigração de judeus europeus para Israel derivam do aumento do anti-semitismo na Europa em geral, e particularmente em França, que possui a maior comunidade judaica da Europa.

"Nós não lutámos contra os nazis para forçarmos os judeus a fugirem para Israel, 70 anos depois", declarou o presidente francês, Nicolas Sarkozy, antes de uma cerimónia em que recebeu uma distinção da Conferência de Rabinos europeus.

"Não queremos que os judeus franceses deixem a França por medo. Queremos que eles se sintam confortáveis ​​em usar uma kippah. Temos de proteger as nossas comunidades judaicas. É imconcebível não o fazermos", disse Sarkozy na reunião, perante líderes judeus ortodoxos de toda a Europa.

Segundo o Ministério de Imigração israelita, mais de 7.000 judeus franceses passaram pelo processo de imigração para Israel no ano passado - um número recorde. Os judeus franceses foram, de longe, o maior grupo nacional na Europa Ocidental a refugiar-se em Israel. O segundo maior grupo foram 600 judeus da Grã-Bretanha.
 
No sábado, Paris assinalou o primeiro aniversário do ataque em que que um terrorista com ligações ao ISIS invadiu um supermercado kosher e matou quatro reféns judeus. Após o ataque, o governo francês disse que iria investir mais de 100 milhões de euros no combate ao anti-semitismo, e destacar forças de segurança para proteger centenas de instituições judaicas e pontos de encontro em todo o país.

Ainda assim, autoridades francesas comunicaram um aumento de 84% em crimes de ódio anti-semita nos primeiros cinco meses de 2015, em comparação com o mesmo período no ano anterior, e alguns judeus franceses perguntam-se se o país ainda é seguro para a sua comunidade judaica.

Os comentários de Sarkozy ecoaram os sentimentos do primeiro-ministro francês Manuel Valls, que falou no memorial do ataque ao supermercado HyperCacher no sábado à noite. Valls disse que é uma "ideia insuportável" que os judeus não se sintam em casa em França, e que a França, sem a csua comunidade judaica, não é França.

Sarkozy recebeu o Prémio Rabbi Moshe Rosen na cerimónia de atribuição do Prémio Empreendedores da Internet 2015, cujo vencedor deste ano foi um programa que integra conceitos terapêuticos em tutoriais e exercícios interactivos para ajudar a entender e melhorar o bem-estar mental.

Por: The Algemeiner


Demos destaque a esta notícia, porque nos parece ser um sinal positivo, neste tempo em que a Europa parece estar a ressuscitar o ódio anti-semita. Os judeus franceses são e sempre foram cidadãos ordeiros, produtivos e leais. Nunca foram menos franceses que os outros franceses.
 
Algumas notas:

1 - Veja como é o dia-a-dia dos judeus em França, sob ameaças, insultos, empurrões, cuspidelas (e muitas vezes espancamentos, estupros e assassínios) dos muçulmanos:
 

 
 
2 - A mesma coisa se passa em Israel, no único Estado Judaico do mundo. Não só os judeus são perseguidos, raptados, torturados e assassinados, como os pais muçulmanos mandam os filhos assediar os judeus nas ruas. À espera de uma reacção dos judeus está uma multidão de repórteres internacionais. Caso algum destes judeus ripostasse, a imagem da bofetada correria mundo com legendas do tipo: "Judeus brutalizam crianças 'palestinas'". Como não respondem à violência e à humilhação, os judeus são acusados de cobardia. Aconteça o que acontecer, os judeus são sempre os maus da fita.
 
 
 
3 - Ao contrário do que algumas pessoas julgam, os judeus não desempenharam um papel passivo na II Grande Guerra. Muito pelo contrário. Para além da heróica resistência na guerrilha urbana, em condições extremas (como foi o caso do Gueto de Varsóvia), os judeus combateram nos exércitos regulares:
 
 
 
Soldados judeus na II Grande Guerra - Foto do Museu do Soldado Judeu na Segunda Grande Guerra.
 
 
Joseph Wald, soldado das Brigadas Judaicas, prepara um "presente para Hitler". Itália, 1944/1945.
 
 
Poster das Brigadas Judaicas, que combateram na II Grande Guerra. Nessa altura, Israel estava sob ocupação Britânica e tinha o nome oficial de "Palestina". De Israel vieram 15 batalhões de voluntários judeus, que deram o seu contributo para que o Bem vencesse o Mal. Note-se que a bandeira da então "Palestina" (o nome dado pela administração Britânica) já era a do actual Estado de Israel. Os Árabes, que invadiram Israel em 1920 (ver documentário histórico, parte 1 e parte 2) alinharam com Hitler e colaboraram no Holocausto.
 


Garcia de Orta (1501 - 1568), cientista, portugûes e judeu.
 
 
4 - É com tristeza que constatamos que os ataques terroristas contra judeus (nomeadamente em França) não se afiguram tão graves aos olhos da Imprensa, como os ataques contra não judeus. Temo-lo referido e documentado.
 
Todos os países e todas as nações são constituídos por pessoas que vieram de algum lado, ou cujos antepassados vieram de algum lado. Nós, portugueses, descendemos de um mosaico de povos, tal como aprendemos na escola (Celtas, Iberos, Suevos, Romanos, Judeus, Mouros, e muitos outros). Após os Descobrimentos, passámos a ter portugueses descendentes de Africanos, Indianos, Japoneses, indígenas Sul-Americanos e tantos povos quantas as terras por onde andámos. Hoje temos primeiras gerações de portugueses filhos de imigrantes do Leste Europeu e do Extremo-Oriente.

Fomos, e somos, um mosaico de povos. Até entre os nossos políticos mais conhecidos, temos ilustres tribunos de origem indiana, africana, chinesa, que, sendo portugueses, se orgulham das suas origens étnicas, culturais e religiosas. E ninguém lhes leva a mal.
 
Da mesma forma, temos famílias portuguesas radicadas em diversos países - nomeadamente em França. Uns têm dupla nacionalidade, outros optam por ser franceses, mas nem uns nem outros são vistos como menos franceses pelos franceses, nem como menos portugueses pelos portugueses.
 
Ora os judeus da Diáspora, são ao mesmo tempo judeus, descendentes de Jacob/Israel, e cidadãos dos seus países. Estão na Europa há dois mil anos. São tão leais e tão patriotas como os outros europeus. Se não aceitamos que os portugueses sejam segregados e perseguidos, se não gostamos que ninguém seja segregado e perseguido, os judeus também não o devem ser. No entanto, o discurso da "diversidade que enriquece" parece não se aplicar aos judeus na mesma proporção que a outras pessoas.
 
Os nazis, aliados aos islamistas, dizimaram metade da população judaica global. Na Europa, contudo, alguns judeus sobreviveram. O que Hitler não conseguiu com todo o seu poder bélico, parecem estar a conseguir os islamistas que aportam ao Velho Continente todos os dias. Por este andar, teremos em breve a Europa judenrein ("limpa" de judeus) que Hitler pretendia. Milhões de muçulmanos (em grande parte hostis ao nosso modo de vida) ocupam o lugar das pequenas e discretas comunidades judaicas. A Europa põs-modernaça parece confortável com a situação.

P.S. - Ainda esta segunda-feira, em Marselha, um judeu foi atacado por um muçulmano, que declarou: "Queria morrer com um mártir, com a cabeça de um judeu nas minhas mãos". Desde o início que o Islão consiste, antes de tudo, em matar judeus.

2 comentários:

  1. Na história moderna da França, a partir das novas leis promulgadas por Napoleão Bonaparte que permitiram aos judeus fazer algumas coisas que lhes eram proibidas até então, como comprar propriedades ocupar cargos públicos, etc, encontramos judeus que foram franceses exemplares em muitas atividades, principalmente em ciências, cultura, politica e forças armadas. O antisemitismo francês é uma doença social que vem de longe e que muitos franceses teimam em não reconhecer.

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    1. É verdade, caro amigo. Num artigo que traduzimos em vários posts, chamado «Jesus - Judeu e Circuncidado», é referido o estatuto de inferioridade em que viveram os judeus europeus durante séculos, e como contribuíram para a Sociedade, logo que passaram a ter direitos.

      Mas todo o enlevo dos europeus vai para os muçulmanos, por muito hostis que sejam.

      Abraço,

      OdF

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