POSTAGENS ESPECIAIS DE CORRIDA

sábado, 16 de janeiro de 2016

Michael Freund e os judeus que voltam a Casa



Uma nação, muitas faces.


Setenta líderes, pensadores e clérigos responderam à pergunta: Como estará a comunidade judaica daqui a 50 anos?

Os depoimentos foram publicados na revista Symposium / 1 Nov 2015.

Damos destaque ao de Michael Freund, fundador e presidente da Shavei Israel, que serviu como vice-director de comunicações durante o primeiro mandato do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Tem uma coluna semanal no Jerusalem Post.

Este blogue não é judaico nem israelita, é Amigo de Israel. É com alegria que assistimos à reunião do povo judeu. Tentámos traduzir fielmente o seu artigo. As fotos são do site da Shavei Israel.

O povo judeu está nos estágios iniciais de uma revolução demográfica, uma mudança tão profunda e histórica na sua natureza, que irá remodelar os contornos, o carácter e até mesmo a cor dos judeus.
Por todo o mundo, um despertar sem precedentes está a acontecer. Descendentes de judeus de todas as esferas da vida procuram voltar às suas raízes e abraçar a sua herança.

Nos últimos 15 anos, através da Shavei Israel, organização a que presido, tenho percebido uma multidão de pessoas cujos antepassados foram, em algum momento, parte de nós e que agora procuram um caminho de volta para o rebanho.

Desde os judeus de Kaifeng, China, cujos antepassados sefaraditas viajavam ao longo da Rota da Seda, aos Bnei Menashe, do nordeste da Índia, que reivindicam a migração de uma das tribos perdidas de Israel, incluindo os judeus ocultos da Polónia em razão do Holocausto, existe um grande número de pessoas com uma ligação histórica com o povo judeu.

Talvez o maior de todos estes sejam os Bnei Anussim, a quem os historiadores se referem pelo termo depreciativo de “Marranos”, e cujos antepassados são judeus, espanhóis e portugueses, forçados a converter-se ao Catolicismo no séculos XIV e XV. Estudiosos estimam que, estes devem estar na casa dos milhões em todo o mundo, e testes genéticos revelam que de 10 a 15 por cento dos hispano-americanos têm raízes judaicas.

O caminho de volta.

Se formos suficientemente prudentes para aproveitar a oportunidade e estender a mão a essas comunidades, fortalecendo a nossa ligação com elas, nas próximas décadas, iremos testemunhar o retorno de centenas de milhares, e possivelmente mais, para nosso povo.
Afinal, o tamanho importa, seja no basquetebol, nos negócios, ou na diplomacia. Para fazermos uma diferença no mundo e vivermos de acordo com a nossa missão nacional, como judeus, precisamos de uma “equipa” muito maior e mais diversificada à nossa disposição.

Historiadores estimam que durante o período Herodiano, há dois milénios, havia cerca de 8 milhões de judeus em todo o mundo. Na mesma época, a dinastia Han realizou um censo, que revelou 57,5 milhões de chineses da etnia han. Trazendo estes dados para o presente, os números são, naturalmente, muito diferentes. A China hoje possui cerca de 1,1 bilião de pessoas, quando, por outro lado, os judeus no mundo não somam mais de 13 milhões.

Judeus de todas as cores.

Durante os últimos 2.000 anos de exílio, perdemos um número incontável de judeus, através da assimilação ou da opressão. Muitos dos seus descendentes estão agora  a querer retornar. Este desenvolvimento é testemunho do poder da história judaica e o triunfo do destino judeu.

O mundo, como já foi dito, é cada vez menor a cada dia, graças aos processos de globalização e da crescente interdependência económica e estratégica. Para prosperar nesta aldeia global, o povo judeu vai precisar dos judeus chineses e dos judeus indianos, não menos do que dos judeus americanos e dos judeus britânicos.

Isto significa que não somente é necessário esforçar-mo-nos para manter os judeus, judeus, bem como começarmos a pensar fora da caixa, em como aumentar os nossos números. Precisamos de mais judeus, então porque não procurá-los no nosso passado colectivo e recuperarmos aqueles que foram arrancados de nós devido ao exílio e perseguição? Muitos descendentes de judeus já estão a bater à nossa porta, pedindo para serem admitidos. Tudo o que precisamos fazer é premir o botão, abrir a porta, e eles virão.

Michael Freund procura os judeus perdidos de todo o mundo.

Este processo nascente já está em andamento, e apelo a Israel e aos líderes judeus em todo o mundo para reconhecerem este desenvolvimento notório, e agirem.

Em cinco décadas, portanto, o povo judeu será uma nação com muitos rostos, muito mais numerosos e diversificados do que qualquer um poderia ter imaginado no início do século XXI.

As pessoas vão olhar para trás e constatar o ponto de viragem em que estamos, à beira de uma onda de retorno, aquela que vai ver milhões de descendentes de judeus reconectarem-se com o povo judeu. Demograficamente e espiritualmente, o povo judeu será mais forte com eles!
 
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