POSTAGENS ESPECIAIS DE CORRIDA

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A Histeria Anti-Trump e o Senso-Comum


O alvo a abater: é homem, é branco, é rico, é heterossexual, é conservador, é cristão, é feliz, é patriota, e não se submete ao Islão!
No seguimento da proposta de Donald Trump para restringir a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos - para suster a onda de terrorismo que já dura há década e meia - os media globais redobraram a perseguição ao candidato presidencial, numa proporção de linchamento moral, puro e simples.

Uma "indignação" imensamente superior à registada, por exemplo, em relação aos recentes massacres de Paris ou de San Bernardino. Uma "indignação" inversamente proporcional à devoção  religiosa dispensado ao jihadista muçulmano queniano Barack Hussein Obama.

E toda a gente que lê os jornais e vê os telejornais tem que soltar a sua atoardazinha anti-Trump, sob pena de ser um grande "fásssssista".
A POLÍTICA DE RESTRIÇÃO DE TRUMP NÃO É NOVA. A REACÇÃO É.



A proposta de Trump para proibir a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos não é mais racista do que outras políticas semelhantes, que não geraram nenhum clamor, nem nos Estados Unidos nem no estrangeiro.


(Publicado originalmente em jewishpress.com.)

Numa altura em que os Estados Unidos e o resto do mundo estão em estado de indignação com a declaração polémica do candidato presidencial Donald Trump, de proibir a imigração e visitas de muçulmanos estrangeiros aos EUA, vale a pena notar que Trump não é o primeira figura importante a sugerir que uma certa classe de seres humanos seja impedida de entrar num país.

Nos exemplos seguintes, no entanto, existem duas diferenças significativas entre o apelo de Trump e todos os outros. Veja se as consegue descobrir até ao final deste artigo.

Em primeiro lugar, qual é de facto o apelo de Trump? Será que ele, como alguns afirmam, pretende que todos os americanos muçulmanos deixem o país? Não. O que ele fez foi pedir a suspensão da imigração muçulmana e da entrada de turistas muçulmanos nos EUA.

O APELO DE TRUMP

"Donald J. Trump propõe uma proibição total e completa dos muçulmanos entrarem nos Estados Unidos até os representantes do nosso país apurarem o que está a passar-se", diz o comunicado de imprensa da campanha.


A proibição que Trump propõe é baseada no que ele chamou "o ódio [que] está além da compreensão". É sua visão que a proibição deve permanecer "até que os representantes do nosso país possam apurar o que está a passar-se".

Trump pediu a proibição de entrada de muçulmanos nos EUA, na sequência do ataque terrorista em San Bernardino, na semana passada, por dois anteriormente desconhecidos muçulmanos radicalizados que entraram nos EUA, Syed Farook e sua esposa, Nashfeen Malik. Embora poucos americanos conhecessem MalikFarook, estes foram aceites como "normais", como "americanos médios", e os dois foram entendidos como "vivendo o sonho americano", até ao momento em que fizeram explodir colegas de trabalho e assassinaram os sócios de Farook , num frenesim sangrento que causou a morte de 14 pessoas e feriu muitas mais, em 2 de Dezembro de 2105.


Trump fez o que ficou conhecido como o seu discurso do "Nenhum muçulmano", em 7 de Dezembro, primeiro numa declaração por escrito, seguida de uma conferência de imprensa, vide vídeo no final deste artigo.

A REACÇÃO AO APELO DE TRUMP

Trump foi execrado - ou pelo menos mantido a uma distância de nojo - pela liderança dos partidos Democrata e Republicano, pelos meios de comunicação de todo o mundo, pelos colegas e concorrentes. Um assessor do presidente dos EUA, Obama, afirmou que Trump "não tem capacidade" para concorrer à presidência. Ele foi atacado pelos americanos, por um vencedor do Prémio Nobel (o egípcio El Baradei), por centenas de milhares de britânicos, e até mesmo por israelitas.

Conforme relatado pelo Jewish Press, vários membros da oposição no Knesset e pelo menos uma coligação de deputados assinaram uma carta exigindo que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu cancelasse um encontro com Donald Trump, agendado para 28 de Dezembro, durante a visita planeada do candidato presidencial republicano. Omer Bar Lev, da União Sionista chamou racista a Trump, e o membro árabe do Knesset Ahmed Tibi chamou nazi ao candidato presidencial.
(A nós, enojou-nos particularmente a declaração dos terroristas do C.A.I.R. (o Centro para as Relações Islamo-Norte-Americanas), uma organização jihadista-nazi, que angaria dinheiro para o Hamas, e que apareceu a repreender Trump e a perguntar-lhe se ele "não aprendeu nada com o Nazismo"!). 
Outro árabe, Membro do Knesset, do partido Meretz, Esawi Frej, disse que "Trump não é apenas um racista; ele é um homem que representa uma ameaça para o mundo livre. Um homem que pela incitação racista tenta ganhar o cargo de presidente dos EUA. Um homem cuja presença na esfera pública é baseada em racismo."

PRECEDENTE CRIADO NOS ESTADOS UNIDOS

Daniel Greenfield imediatamente lembrou e postou um artigo no FrontPage, lembrando os americanos de que o então presidente Jimmy Carter, durante a crise dos reféns no Irão, proibiu a entrada de iranianos nos Estados Unidos. Em 7 de Abril de 1980, Carter anunciou sanções dos EUA contra o Irão, que incluíram a anulação imediata de todos os vistos emitidos para cidadãos iranianos para a futura entrada nos Estados Unidos: "Nós não vamos reeditar vistos, nem vamos emitir novos vistos, excepto por razões humanitárias imperiosas e comprovadas ou onde o interesse nacional do nosso país o exija. Esta directiva será interpretada de forma muito rigorosa".

Imagine-se! Indiscutivelmente um dos mais liberais presidentes norte-americanos emitiu uma proibição geral de toda uma classe de pessoas, porque algumas delas tinham brutalizados americanos.


E adivinham? Não houve um enorme clamor com a proibição de Carter. Não houve exigências de que Carter fosse proibido de entrar, digamos, na Grã-Bretanha. Nem qualquer administração americana subsequente emitiu qualquer censura considerando que Carter é indigno de ter ocupado o cargo de Presidente dos Estados Unidos, algo que a administração Obama tem dito sobre Trump por causa da sua proposta de proibição.

Então, há um precedente relativamente recente para a proibição de entrada de toda uma classe de pessoas nos Estados Unidos.
Aqui vai uma ilustração intercalada por nossa iniciativa:

Presidentes dos Estados Unidos em uniforme!
16 PAÍSES PROIBEM A ENTRADA DE ISRAELITAS

Os Estados Unidos não são o único lugar onde as proibições nacionais / religiosas são aceites sem muita contestação, muito menos histeria.

Yair Rosenberg, um jornalista americano, destacou no Twitter o que já deveria ser um facto óbvio, e para o qual tem havido pouca crítica pública - pelo menos nenhuma que chegasse ao nível de provocar a ira dos principais partidos políticos, grupos religiosos ou figuras públicas.


Rosenberg apontou para que existem actualmente 16 países no mundo que proíbem totalmente a entrada dos israelitas. Ninguém está autorizado a entrar nas seguintes nações com um passaporte israelita: Argélia, Bangladesh, Brunei, Irão, Iraque, Kuwait, Líbano, Líbia, Malásia, Omã, Paquistão, Arábia Saudita, Sudão, Síria, Emirados Árabes Unidos e Iémen.


Por favor, poupem-nos a qualquer resposta que consista em algo como: "Bem, esses são países árabes ou muçulmanos, esperamos mais de um candidato à presidência dos Estados Unidos".


Qualquer um que considere aceitável que seja "de esperar" a proibição de entrada de israelitas por qualquer nação, e ao mesmo tempo esteja indignado com a proposta de Trump deve estar preparado para ser chamado hipócrita.

Só para salientar a extensão da hipocrisia de massas respeitante à restrição de entrada de cidadãos por razões nacionais ou religiosas, Rosenberg apontou que cinco destes 16 países árabes/muçulmanos que barram a entrada de israelitas estão actualmente sentados na tribuna dos "membros do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas".
A AUTORIDADE PALESTINA REJEITA CATEGORICAMENTE OS JUDEUS

Mas há ainda uma outra maneira, e ainda mais simples, de revelar a hipocrisia daqueles que histericamente denunciam a sugestão de uma proibição temporária por parte de Trump da entrada muçulmanos nos Estados Unidos.

Esta é a posição declarada de Mahmoud Abbas, o presidente interino da Autoridade Palestina, que tem, inequivocamente, anunciado que não haverá judeus - "nem um, para sempre!" - na nação que espera criar: a Palestina.

A pré-condição de uma nação Judenrein nunca foi rejeitada como racista, xenófoba, anti-democrática, discriminatória ou qualquer outra coisa, quer por esta administração americana, que tem lutado nos últimos sete anos para ajudar ao nascimento da Palestina, nem por nenhuma das anteriores. Nem por qualquer outra nação, ou líder nacional, ou auto-declarado activista de direitos humanos, ou activista dos direitos civis ou quaisquer outros benfeitores - ninguém questionou essa condição.
 
'HIPOCRISIA E DUALIDADE DE CRITÉRIOS'


Esta observação foi feita por Kay Wilson, residente em Israel. Wilson twittou na manhã de quarta-feira, em resposta à agitação em relação a Trump, que espera para que "o mundo inteiro" também fique "indignado com Abbas", que disse que não haverá "nem um judeu na Palestina".

Wilson está particularmente familiarizada com o ódio e incitamento da Autoridade Palestina. No final de 2010, ela e uma amiga foram esfaqueadas várias vezes e deixadas a morrer por dois árabes palestinos apenas porque os assassinos acharam que eram as duas judias. A amiga de Wilson, Kristine Luken, que morreu no ataque, era cristã. Wilson foi esfaqueada com um facão por 13 vezes.
Ela foi esfaqueada com tal ferocidade, que 30 dos seus ossos de foram destruídos no ataque.

Quando questionada pelo JewishPress.com porque considerava que os detractores Trump estavam a ser hipócritas, Wilson, que, apesar do seu trauma é uma pessoa engraçada e amorosa, expôs sua resposta.

Wilson disse que os judeus terem ficado perturbados pela declaração de Trump não foi particularmente surpreendente, porque "defender o nosso vizinho é uma vocação e uma convicção dos judeus".

O que ultrajou Wilson, no entanto, foi o que ela descreveu como "uma mistura de hipocrisia e duplo padrão, por parte da comunidade internacional para com o povo judeu."

NINGUÉM FALA DOS ESTADOS 'JUDENREIN' 

Isto apesar de Abbas  e a Autoridade Palestina sempre terem deixado claro, de forma aberta e repetidamente, que qualquer futuro Estado palestino será judenrein / "livre de judeus".


A partir do momento em que Abbas assumiu o cargo de líder da Autoridade Palestina, Wilson destacou, "ele deixou claro que qualquer futuro Estado sob a sua jurisdição será judenrein / "judeu-livre". Mas, ela lamenta, "não houve um político, um porta-voz, um dignitário estrangeiro ou uma comunidade não-judaica, que tivesse a coragem, a coragem moral ou apenas a decência comum de falar".
(NOTA: Este blogue tem lembrado essa abjecção vezes sem conta; por exemplo AQUI).

"Não houve nenhuma operação de propaganda mediática, não houve cobertura noticiosa 24/7, não houve protestos de rua ou até mesmo tweets sobre esta forma de racismo. E nunca houve quaisquer protestos públicos por parte da comunidade muçulmana em defesa dos "seus vizinhos", disse Wilson.


Então, quais são as diferenças entre as duas proibições, a de Trump e todas as outras? A primeira é óbvia, a falta de indignação. A total falta de preocupação por parte de todo o Mundo, de que os israelitas estejam impedidos de entrar em outros países, simplesmente porque eles são do único Estado judeu no mundo. A outra diferença? Trump é um homem de negócios, ele não está em nenhuma posição de poder, pelo menos não ainda. As outras proibições foram todas feitas por pessoas que estavam ou estão em posições de liderança, equipadas para, ou já a fazer respeitar uma tal proibição.




Vídeo removido pelo lóbi islamofascista
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Lori Lowenthal Marcus é correspondente nos Estados Unidos do The Jewish Press. É doutorada pela Escola de Direito de Harvard, já exerceu Advocacia e é professora de Direito.

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