POSTAGENS ESPECIAIS DE CORRIDA

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

KO ao Mito dos "Palestinos" Sedentos - 2


(Não deixe de reler)


Tenho um amigo que odeia Israel porque afirma que o país "rouba a água aos árabes para eles passarem sede". Na Idade Média, os judeus eram acusados de envenenar os poços. Agora, são acusados de roubar água. Nada mudou.
Acresce a isto a pobreza chocante dos árabes que vivem na dependência de organizações terroristas milionárias como o Hamas ou a Fatah, que gastam os seus milhões em armamento para matar judeus, em treino e prémios para os terroristas e em vida faustosa dos seus líderes. Não vos vamos bombardear com hiperligações, mas o blogue está cheio de provas do que afirmamos. 
O mega-terrorista Mahmoud Abbas, líder da Autoridade Palestina, tem diversos palácios, aviões particulares e mansões em todo o Mundo. Obriga o seu povo a viver na miséria para poder acusar os judeus. A estratégia resulta. O meu amigo, um ilustre médico com várias licenciaturas, vê as imagens das criancinhas vergadas ao peso dos jerricans de água e passa-se dos carretos. Culpa os judeus. Enviei-lhe este artigo. Deixou de me falar.


Uma tese de pós-graduação de um estudante suíço disseca uma realidade chocante: A Autoridade Palestina usa a água como arma política contra Israel.

Artigo completo em Missing Peace (via Israel Matzav).


O texto completo da dissertação de Burkart pode ser descarregado no final deste artigo. A tese inclui muitos documentos originais.

Entre eles, as actas das reuniões e os acordos assinados pelo comité conjunto judaico e árabe para a gestão da água.

Até agora grande parte da literatura sobre o conflito israelo-árabe sobre a água adoptava o discurso da "Palestina" (grande maioria) ou o discurso israelita (pequena minoria).

A tese intitulada "A Politização dos Acordos de Oslo sobre a Água", escrita por Lauro Burkart, um graduado suíço do Instituto de Estudos de Desenvolvimento Internacional, de Genebra, dá uma imagem mais precisa e imparcial do tema da escassez de água da "Autoridade Palestina".

Burkart entrevistou muitos actores-chave no conflito sobre a água, palestinos e israelitas, bem como representantes de ONG's e países doadores. Também examinou vários documentos originais, tais como as actas das reuniões da Comissão Conjunta de Águas Israelo-Palestina (JWC).

É espantoso o que acontece quando uma terceira parte, de forma objectiva e independente, pesquisa a verdade: um suíço fez uma tese sobre o uso da água na Judeia e Samaria, e descobriu que a Autoridade Palestina usa a água como arma política contra Israel!

 Aqui estão algumas das conclusões mais importantes da tese de Burkart:

CONCLUSÕES

As metas dos segundos acordos sobre a água de Oslo foram alcançadas em relação às quantidades de água fornecida à população palestina (178 milhões de metros cúbicos / ano em 2006). Os acordos de água de Oslo estimaram que as necessidades acabariam por ser de 200 milhões de metros cúbicos por ano. A Comissão Mista da água funcionou bem nos primeiros anos seguintes à assinatura do acordo, mas desde 2008 a cooperação vive num impasse.

Os factos divulgados pelos palestinos e pelas organizações doadoras internacionais sobre as causas da escassez de água na Cisjordânia estão incorretos.


Burkart escreve: "Não é a política de ocupação israelita, mas a resistência política palestina contra a gestão e cooperação conjunta que é responsável pelo desenvolvimento relativamente lento do sector da água palestino e pela deterioração da situação dos direitos humanos nos territórios palestinos" e "Há provas convincentes de má gestão no âmbito da Autoridade Palestina da Água (PWA)".


Ele cita a ONG pró-palestina AMAN, que concluiu que "não há separação jurídica clara entre os níveis político e executivo no âmbito das instituições palestinas de água. Até o momento não há nenhuma lei da água em funcionamento real. Além disso, o Conselho Nacional da Água não está a cumprir o seu papel e não funciona bem".
Embora a PWA tenha embarcado num processo de reforma institucional em reação aos críticos internacionais como o Banco Mundial, isso não resolveu o problema de má gestão no âmbito da instituição.
O chefe do grupo palestino Hydrology classificou a reforma como um "mecanismo de captação de recursos". A PWA também não conseguiu ganhar o controle sobre muitos municípios (onde Israel não tem nenhum controle) devido à maneira autocrática e antidemocrática em que eles são geridos.
Esses detentores do poder não querem perder o controle dos sistemas de água, uma vez que é um dos principais serviços prestados pelos municípios. Como resultado, o abastecimento de água não é centralizado e a perfuração ilegal é galopante.
O facto de que a AP paga para a maioria das contas de água da população palestina não dá nenhum incentivo para a poupança e conduz a uma utilização excessiva de água na esfera doméstica, bem como no sector agrícola.

 SHADAD ATTILI

Shaddad Attili com o mega-terrorista e multimilionário Mahmoud Abbas

Burkart também entrevistou Dr. Shaddad Attili, chefe da PWA (Autoridade Palestina da Água), que foi nomeado em 2008. Attili, um membro do Fatah, é responsável pelo fim de facto da cooperação com Israel, a fim de reforçar as reivindicações palestinas de direitos de água. Attili forçou o fim da cooperação para reforçar a posição da Fatah após a vitória do Hamas nas eleições palestinas.
Esta política é conduzida à custa da população palestina marginalizada e periférica, que está a sofrer de falta de água. Burkart escreve que a abundância de dinheiro dos doadores permitiu a Atilli continuar a estratégia de não colaboração que levou a uma completa estagnação das negociações da água durante os últimos cinco anos.
Esta política é conduzida à custa da população palestina marginalizada e periférica, que está a sofrer de falta de água. Burkart escreve que a abundância de dinheiro dos doadores permitiu a Atilli continuar a estratégia de não colaboração que levou a uma completa estagnação das negociações da água durante os últimos cinco anos.
 
 DESPERDÍCIO DE ÁGUA

A população árabe sob a jurisdição da Autoridade Palestina é usada como os escudos humanos em Gaza pelo Hamas. É sacrificada em prol da propaganda anti-Israel.
 
Um dos resultados da recusa em colaborar com Israel é que a quase totalidade das águas residuais (52 milhões de metros cúbicos) geradas pela população palestina fluem sem tratamento em Israel e na Cisjordânia, onde contaminam os recursos hídricos subterrâneos comuns. No entanto, os palestinos afirmam que Israel está a bloquear as suas infra-estruturas de águas residuais. Os factos são que a maioria dos projetos palestinos de tratamento  e reutilização de águas residuais receberam financiamento estrangeiro e foram apoiados por Israel.

A AP, porém, não tomou medidas suficientes para executar esses projectos. Ao invés, a AP alega que Israel está a exigir um nível excessivamente elevado de tratamento (BOD 10/10). Contudo, um memorando de entendimento  da JWC de 2003, que foi assinado por ambas as partes, atesta que estas chegaram a acordo sobre um processo gradual para atingir este padrão (começando com BOD 20 / 30).

Após uma reunião em Novembro de 2011 entre o coronel Avi Shalev da administração civil e funcionários da PWA  sobre a implementação dos projectos de água palestinos, Israel ofereceu-se para financiar os projetos de água e de águas residuais  que sirvam comunidades palestinas na Cisjordânia. Outra solução que poderia resolver a crise da água na AP é a dessalinização da água do mar. Na verdade, Israel fez uma oferta aos palestinos para construir uma unidade de dessalinização em Hadera, a sul de Haifa, e bombear a água dessalinizada para o norte da Cisjordânia. Os palestinos rejeitaram esta solução, uma vez que iria colocar Israel numa posição de prestígio na Cisjordânia.

DESSALINIZAÇÃO
Outra razão para essa rejeição tem a ver com os direitos da água, uma vez que os palestinos reivindicam os aquíferos de montanha.

O próprio Attili retirou uma equipa de peritos da PWA de um programa de dessalinização israelita, usando o argumento de que Israel unilateralmente destruiu um número de poços ilegais na Cisjordânia. Isto provou-se ser outro exemplo da campanha de propaganda do Attili.Israel respondeu após Attili ter reclamado sobre o fecho dos poços, numa carta dirigida à comunidade internacional.


A decisão de encerrar esses poços foi feita pelo Comité Misto de Água. Depois que vários lembretes enviados para a PWA, que reiterou a sua intenção de executar a decisão da comissão conjunta, a JWC. Nada aconteceu entretanto. Quatro anos após a decisão ter sido tomada, Israel decidiu executá-la, já que a perfuração ilegal diminui a quantidade de água produzida por poços legais e causa danos aos principais aquíferos.

A ÁGUA COMO ARMA

É óbvio que a estratégia de não cooperação de Attili está ligado à mudança geral na estratégia da AP em relação a Israel desde 2008. A água tornou-se uma arma contra a chamada ocupação israelita.

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