POSTAGENS ESPECIAIS DE CORRIDA

domingo, 15 de novembro de 2015

França tem direito a defender-se *

* - Afirmação absurda, de tão óbvia. Ou talvez não.


Caças franceses em acção
FRANÇA

A França acaba de lançar a sua operação de retaliação sobre o Estado Islâmico, na sequência dos 6 ataques terroristas de ontem, que causaram (até agora) 132 mortos. Os raides franceses causaram (até agora) 120 mortos. Não se sabe quantos são terroristas e quantos são civis.

Ouvem-se algumas vozes cépticas sobre a estratégia, mas nenhuma que conteste a legitimidade da acção. Muito menos quem se sinta autorizado a ditar sentenças sobre o modo como o Estado Francês conduz as suas políticas quando é alvo de uma declaração de guerra.
Nós não o fazemos, seguramente. Toda a solidariedade para com o povo francês, a sua luta é a nossa luta, a sua dor é a nossa dor. VIVE LA FRANCE! 
Esperamos que a operação se conclua com êxito e que  as vidas inocentes sejam poupadas ao máximo.


ISRAEL
 
Israel vive sob guerra permanente, movida pelo mundo islâmico e por diversos grupos jihadistas, desde 1920, ano em que os Árabes invadiram a Terra de Israel. Vive também sob críticas permanentes - por se defender!
No Verão de 2014, Israel, após mais de 12 milhares de mísseis disparados sobre os seus civis a partir de Gaza; após raptos e assassínios de cidadãos, por terroristas vindos de Gaza; após ter o país totalmente paralisado por duas semanas, com os habitantes nos abrigos subterrâneos, devido ao bombardeamento contínuo desde Gaza; resolveu fazer uma incursão militar - em Gaza. Ou o país teria soçobrado. Nenhum país pode viver com toda a sua população semanas a fio debaixo de terra, fechada, sob uma chuva de bombas.

A OPERAÇÃO PROTECÇÃO LIMITE  foi uma operação militar ridiculamente cuidadosa com vidas civis (apesar de os civis em Gaza actuarem como escudos-humanos, usarem crianças-isco, etc., etc.), a ponto de o Exército de Israel ter sido censurado internacionalmente "por ter aplicado níveis de protecção de vidas civis que os outros Estados não poderão imitar"!

Foi assim que ficámos quando tomámos conhecimento das críticas ao Exército mais Moral da História:



A França foi atacada pelo ISIS de Abu Bakr al-Baghdadi. O Mundo não contesta que a França foi atacada por um grupo terrorista.
Israel é atacado há décadas por grupos terroristas como o Hamas, a OLP ou o Hezbollah. O Mundo ordena que Israel se sente à mesa das negociações com os assassinos. Israel senta-se. Os terroristas levantam-se, viram costas e atacam Israel. O Mundo censura Israel.

Assassinou 15 judeus, 8 dos quais crianças, e está feliz. Para muita gente, ela é uma cheguevarona valente. As vítimas não eram, por exemplo, franceses.

No Verão de 2000, na cimeira de Camp David, o Primeiro-Ministro de Israel, Ehud Barak, ofereceu ao ultra terrorista Yasser Arafat 98% da Judeia e Samaria - um Estado árabe na Terra de Israel, com capital em Jerusalém Ocidental.
Barack, Clinton e Arafat.Como diz o Lemmy, dos 'Motorhead', "os maus vestem melhor". Deve ser por isso que têm tantos seguidores...

Israel já tinha dado 88% da sua Terra, de mão beijada, aos invasores árabes (a Jordânia). A oferta de 98% da Judeia e Samaria não chegou para apaziguar os terroristas.
Arafat virou costas (como sempre fazem os negociadores "palestinos") e lançou uma campanha de mortandade que durou três anos e matou mais de 1000 israelitas.
Israel respondeu construindo uma cerca de segurança que reduziu drasticamente os ataques. O Mundo tem protestado incansavelmente contra a cerca de segurança. O Mundo exige que Israel a deite abaixo, para que os terroristas possam assassinar judeus com mais facilidade.



"DAR A OUTRA FACE"
Noutro dia, um desses iluminados que afirmam que "dois não lutam se um não quiser", sentenciou-me que Israel deveria seguir o exemplo de Jesus de Nazaré e, quando é atacado,  "dar a outra face".
Teríamos assim o primeiro Estado do Mundo sem Forças Armadas, sem direito de se defender, e sem ninguém que o defendesse. Mas se o iluminado disse, ele sabe do que fala, de certeza. Gostava de saber se o mesmo critério se aplica, digamos, à França. É que o iluminado, curiosamente, é francês...


P.S. - Hoje, Marine Le Pen voltou a apelar ao mais elementar bom-senso: combater o activamente o terrorismo islâmico, expulsar os apoiantes do terrorismo islâmico de solo francês (mesmo que tenham dupla nacionalidade), conter o fluxo de "migrantes" (a maior parte dos terroristas de Paris eram "migrantes"), fechar as mesquitas que apelam ao terrorismo islâmico, reforçar alianças com os países que combatem o terrorismo islâmico, tomar as medidas adequadas para com os países que apoiam e financiam o terrorismo islâmico.
E é assim. Não se pode servir a dois senhores. Se lhe tivessem dado ouvidos, muito mal se poderia ter evitado.
- Então mas ela não é anti-semita?
Se o foi - talvez por influência do pai - aparentemente já não é. Tem denunciado o anti-semitismo do bando BDS e expulso os anti-semitas do partido. Incluindo o próprio pai.

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