Descubra as diferenças...
Ia de carro, como de costume tentando sintonizar algum posto de rádio que não debitasse música liofilizada para adolescentes, ou a inenarrável "nova música portuguesa". Numa estação qualquer estava gente a falar, pelo menos.
Um indivíduo, com uma voz entre o esganiçado e a cana rachada, disparatava como se não houvesse amanhã, num amalucado papel de Palhaço Pobre, e uma tal Raquel Bulha, fazia o correspondente papel de Palhaço Rico, um bocadinho mais sóbrio. O tema era sexo, e a "ideia" era que que vale tudo, tudo é normal, felatio para aqui, cunnilingus para acolá, vamos a isto que é uma pressa, numa indigesta salada de tomates, pepinos e grelos, regada com abundantes quantidades de maionese e servida pelas 5 da tarde.
Achei um humor um bocado estranho, uma coisa talvez escrita e interpretada pelo grupo cómico da Palmilha Dentada. Ou uma nova aventura radiofónica experimental do Nuno Markl. Passados uns tempos, a tal voz esganiçada de cana rachada
apareceu-me em casa, via TV, num programa da manhã. Era um tipo com
cabeça de abóbora (sem ofensa), que debitava as mesmas absurdidades.
Depressa constatei que o indivíduo era o mesmo, que se chama Quintino Aires, e que tem cabeça de abóbora de Halloween - daquelas que foram esvaziadas de miolo!
UM SERÃO IDEAL
A peça que a seguir reproduzo é uma das intervenções de Quintino Aires no programa da manhã da TVI. Perante uma plateia global, a estação de TV e o Cabeça de Abóbora exploram a inocência e a dignidade de um grupo de crianças, sujeitando-as a um interrogatório vergonhoso, e fazendo-as passar por mentirosas ou por anormais caso ainda não tenham visto pornografia.
Uma mãe modernaça, já devidamente doutrinada nestas "teorias", é incitada pela apresentadora a admitir que é capaz de ver pornografia com as filhas. E ai dela que não admitisse, que levava logo ali roda de retrógrada, quiçá de Salazarista...
O Cabeça de Abóbora apoia, claro! É para isso que ele lá está.
Um serão ideal, portanto: a mãe, o pai, e a filharada, todos juntos, a verem a Garganta Funda, e a "usarem as palavras próprias"!
Quintino é hoje a referência nacional em sexualidade. O bom do Júlio Machado Vaz não dá audiências.
- Aqui há tempos um jovem extrema-esquerdista escreveu-nos a dizer que aqui neste blog somos "uns estúpidos que só falam em coisas que não têm nada a ver umas com as outras". Olhe que não é tanto assim, caro amigo. O meu amigo é que, por obra dos quintinos da vida, não sabe ligar os pontos. Deixo-lhe aqui uma pista. Ligue os pontos e espere pelo próximo post:
Enigma da Semana: Quem está na imagem com Quintino Aires?
Não sou o tal jovem de extrema-esquerda, mas também fiquei sem perceber este post. Aguardo o segundo post...
ResponderEliminarSe esquecer a parte que está a castanho, não percebe o post?
EliminarQual a relaçao com israel?
ResponderEliminarO marxismo cultural.
EliminarNão se deve associar tudo a "marxismo cultural". A pornografia abrange todas as sociedades e épocas, não é um assunto de "Esquerda" ou "Direita". Vejamos o caso da Esquerda: aquelas gajas paranóicas do BE que fizeram a campanha anti-piropo provavelmente são contra a pornografia, e se calhar consideram-na como sendo uma ofensa às mulheres. Por outro lado as outras feministas da "marcha das vadias" se calhar até gostam de pornografia. E esse programa da TVI poderia muito bem ser em Israel. Certamente não passaria um programa desses na Arábia Saudita...
ResponderEliminarAcabei de postar a segunda parte desta divagação acerca do Quintino e botei a hiperligação para o post "Revolucionários do Pápi", que foca essas contradições que muito bem refere. São contra o piropo, mas participam em eventos como a Xareka Satanik, em que costuram as vaginas, praticam rituais com restos humanos e "dão a bunda p'ra todo o mundo".
EliminarNuma palavra: MEDIOCRIDADE. Ou numa outra mais agreste: ACEFALIA.
P.S. - Não é a pornografia que é ou deixa de ser marxismo cultural. Aconselhar pornografia às crianças é que é marxismo cultural. Porque se é modernaço, é "bom". Para uma pessoa estar dentro dos padrões do politicamente correcto basta contrariar a razão:
EliminarTerrorismo islâmico? É bom. Porque a culpa é "nossa", colonização, blablabla feijão verde.
Defender-mo-nos do terrorismo islâmico? É mau, pelas mesmas razões.
And so on. O que nos leva por exemplo à opinião veiculada nas Universidades e nos media sobre Israel versus Terroristas.
marxismo cultural é isto:
ResponderEliminarhttp://speisa.com/modules/articles/index.php/item.723/swedish-politicians-agree-of-course-ramadan-is-a-swedish-tradition.html
Marxismo cultural é isso e muito mais. É a perversão da lógica, da razão, da decência, em favor de tudo quanto apresse o aniquilar da nossa sociedade e a vinda dos Amanhãs Que Cantam.
EliminarA Europa padece dum síndrome de culpa qualquer que tudo o que é mau aceita e tenta ser politicamente correcta com todos os maus, porque já foi má, já aborrece um pouco, o desgraçado do europeu na Europa vai entrar em vias de extinção...
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