No dia em que a comunidade internacional despeja mais uns biliões sobre Gaza, para os terroristas do Hamas se rearmarem, reconstruírem os túneis e voltarem ao activo. Clérigo muçulmano, em plena Jerusalém, apela ao apoio ao ISIS e ao extermínio dos judeus. Mãe de um dos raptores, torturadores e assassinos de jovens judeus, congratula-se, no funeral do filho.
Ponha-se no lugar dos israelitas!
Encontro entre Benjamin Netanyahu, Hillary Clinton, e Mahmoud Abbas; Setembro de 2010.
Abbas e os seus comparsas foram a rir todo o caminho para o banco
Que quadra de Eid al-Adha feliz tem sido esta para o Hamas!... Não só Israel aliviou as restrições às viagens de Gaza e da Autoridade Palestina ao Monte do Templo em Jerusalém, para que os muçulmanos pudessem rezar na mesquita Al-Aqsa. durante a sua festa de três dias na semana passada; como Rami Hamdallah, o primeiro-ministro do recém-formado governo de unidade entre o Hamas e a Autoridade Palestina, liderado pela Fatah, fez uma visita histórica a Gaza na quinta-feira, para convocar a primeira reunião do governo.
O momento do encontro, no rescaldo de um feriado islâmico importante, não foi acidental. Em Setembro (após o cessar-fogo definitivo no final de Agosto, que terminou a Operação Proteção-Limite), os dois lados concordaram que o governo de unidade assumiria autoridade sobre Gaza antes de 12 de Outubro, data marcada para uma conferência de ajuda internacional no Cairo.
A visita de Hamdallah foi propositadamente visível. Pretendeu mostrar aos potenciais países doadores que poderiam ajudar a financiar a reconstrução de uma Gaza diferente - não liderada pelo Hamas, mas sim por uma entidade mais "moderada", que até inclui representantes da Fatah em Ramallah.
A visita de Hamdallah foi propositadamente visível. Pretendeu mostrar aos potenciais países doadores que poderiam ajudar a financiar a reconstrução de uma Gaza diferente - não liderada pelo Hamas, mas sim por uma entidade mais "moderada", que até inclui representantes da Fatah em Ramallah.
Apesar dos gestos grandiosos e da linguagem rebuscada sobre a aproximação entre as facções palestinas rivais, Hamdallah foi acompanhado na sua pequena peregrinação a Hamastan por dezenas homens das forças de segurança da AP. Durante a visita, foi também fortemente vigiado pela polícia de Gaza. Afinal, não teria sido útil para a exibição de unidade e moderação ter Hamdallah linchado pelos terroristas que ele estava lá para branquear, para consumo ocidental.
Oh, e a violência não teria sido favorável para angariar os estimados 7000 milhões de dólares, necessários para colocar Gaza totalmente de volta ao negócio dos sequestros e assassinatos de israelitas, e para guarnecer os bolsos dos líderes palestinos.
"Eu venho até vós em representação do Presidente Mahmoud Abbas", disse ele, enquanto passeava nas ruínas de ataques aéreos israelitas. "E, como chefe do governo de consenso nacional, assumir as nossas responsabilidades, saber das vossas necessidades e lançar um trabalho abrangente para salvar Gaza e trazer alívio ao nosso povo aqui ".
Um país que já se comprometeu é o Qatar. A sua contribuição será para pagar os salários do Hamas que foram retidos pela Fatah. Embora ainda não esteja claro como é que isso vai funcionar tecnicamente, as Nações Unidas concordaram em facilitar o processo. Que surpresa...
Hamdallah ficou satisfeito por ter resolvido esse obstáculo à felicidade conjugal entre os dois lados do governo de unidade na semana passada, antes da sua viagem a Gaza. Deu-lhe uma plataforma mais confiável para outra declaração que fez lá.
"Temos de colocar anos e anos de divisão para trás das costas", disse ele. "E nós começámos a consolidar a reconciliação como um passo central para pressionar a comunidade internacional e os seus poderes influentes para assumirem a a sua responsabilidade para com a reconstrução de Gaza, o que exige o levantamento do bloqueio injusto [israelita]."
Ele não mencionou, é claro, que, apesar do bloqueio israelita, os camiões carregados de bens humanitários nunca deixaram de entrar em Gaza vindos de Israel - nem mesmo durante a guerra de 50 dias, no Verão, em que Israel destruiu os lançadores de mísseis e os túneis dos terroristas, construídos com cimento e outros materiais que não chegaram lá por algum tipo de osmose imaculada.
Enquanto Hamdallah aceitava a oferta do Qatar na semana passada, um sermão pro-ISIS teve lugar na mesquita de Al-Aqsa, proferido pelo Sheikh Omar Abu Sara, afecto à Autoridade Palestina. Foi publicado na Internet e traduzido pelo Instituto de Pesquisa dos Media do Médio Oriente.
Lamentando a colaboração árabe com a coligação liderada pelos EUA para combater os decapitadores do Estado Islâmico que já ocupam grande parte da Síria e do Iraque, Abu Sara lamentou: "Eles estão a lutar contra os judeus? Os russos? Os hindus? Allahu Akbar! Eles estão a lutar contra os nossos irmãos. Jerusalém é longe demais para eles? Os judeus estão longe demais para eles? ..."
Oh, e a violência não teria sido favorável para angariar os estimados 7000 milhões de dólares, necessários para colocar Gaza totalmente de volta ao negócio dos sequestros e assassinatos de israelitas, e para guarnecer os bolsos dos líderes palestinos.
"Eu venho até vós em representação do Presidente Mahmoud Abbas", disse ele, enquanto passeava nas ruínas de ataques aéreos israelitas. "E, como chefe do governo de consenso nacional, assumir as nossas responsabilidades, saber das vossas necessidades e lançar um trabalho abrangente para salvar Gaza e trazer alívio ao nosso povo aqui ".
Um país que já se comprometeu é o Qatar. A sua contribuição será para pagar os salários do Hamas que foram retidos pela Fatah. Embora ainda não esteja claro como é que isso vai funcionar tecnicamente, as Nações Unidas concordaram em facilitar o processo. Que surpresa...
Hamdallah ficou satisfeito por ter resolvido esse obstáculo à felicidade conjugal entre os dois lados do governo de unidade na semana passada, antes da sua viagem a Gaza. Deu-lhe uma plataforma mais confiável para outra declaração que fez lá.
"Temos de colocar anos e anos de divisão para trás das costas", disse ele. "E nós começámos a consolidar a reconciliação como um passo central para pressionar a comunidade internacional e os seus poderes influentes para assumirem a a sua responsabilidade para com a reconstrução de Gaza, o que exige o levantamento do bloqueio injusto [israelita]."
Ele não mencionou, é claro, que, apesar do bloqueio israelita, os camiões carregados de bens humanitários nunca deixaram de entrar em Gaza vindos de Israel - nem mesmo durante a guerra de 50 dias, no Verão, em que Israel destruiu os lançadores de mísseis e os túneis dos terroristas, construídos com cimento e outros materiais que não chegaram lá por algum tipo de osmose imaculada.
Enquanto Hamdallah aceitava a oferta do Qatar na semana passada, um sermão pro-ISIS teve lugar na mesquita de Al-Aqsa, proferido pelo Sheikh Omar Abu Sara, afecto à Autoridade Palestina. Foi publicado na Internet e traduzido pelo Instituto de Pesquisa dos Media do Médio Oriente.
Lamentando a colaboração árabe com a coligação liderada pelos EUA para combater os decapitadores do Estado Islâmico que já ocupam grande parte da Síria e do Iraque, Abu Sara lamentou: "Eles estão a lutar contra os judeus? Os russos? Os hindus? Allahu Akbar! Eles estão a lutar contra os nossos irmãos. Jerusalém é longe demais para eles? Os judeus estão longe demais para eles? ..."
"Os nossos irmãos, nossa própria carne e sangue, que falsamente se proclamam líderes e presidentes dos países árabes e islâmicos, não conseguiram concordar em fazer a guerra contra os judeus. ... No entanto, eles foram capazes, em poucos dias, de chegar a acordo sobre o estabelecimento de uma coligação ... cujo objectivoé atacar uma organização islâmica. Eles estão a combater os nossos irmãos, que professam que não há outro deus senão Alá e que Maomé é seu mensageiro ".
Não são apenas figuras religiosas da Autoridade Palestina que apoiam abertamente a matança de judeus em nome de Allah, note-se.
Quando no mês passado os terroristas que sequestraram e assassinaram os adolescentes israelitas Eyal Yifrach, Gil-ad Shaer e Naftali Frenkel, perto de Hebron, em Junho (um gatilho para a Operação Protecção-Limte) foram cercados e abriram fogo contra soldados israelitas, a TV oficial da Autoridade Palestina transmitiu o seguinte segmento, fornecido pela Palestinian Media Watch:
"Repórter PA TV: 'Às 2 horas da manhã, de acordo com o tempo de ódio sionista, o bairro residencial em Hebron acordou ao som de tiros disparados pela ocupação directamente para os dois shahids [mártires], Amer Abu Aisheh e Marwan Al-Qawasmeh ...' "
O artigo incluiu uma entrevista com a mãe de Al-Qawasmeh no seu funeral.
"Marwan é um anjo", disse ela. "Ele é nobre, puro e modesto ... um herói entre heróis e um líder. Se Allah não o amasse, Ele não o teria honrado com o martírio. "
"Repórter PA TV: 'Às 2 horas da manhã, de acordo com o tempo de ódio sionista, o bairro residencial em Hebron acordou ao som de tiros disparados pela ocupação directamente para os dois shahids [mártires], Amer Abu Aisheh e Marwan Al-Qawasmeh ...' "
O artigo incluiu uma entrevista com a mãe de Al-Qawasmeh no seu funeral.
"Marwan é um anjo", disse ela. "Ele é nobre, puro e modesto ... um herói entre heróis e um líder. Se Allah não o amasse, Ele não o teria honrado com o martírio. "
No entanto, o secretário de Estado dos EUA John Kerry, que está a participar na conferência de doadores no Cairo para ajudar na campanha para reabilitar Gaza, persiste na sua insistência delirante de que Israel deve voltar às negociações com o governo palestino para uma solução de dois Estados.
O Hamas e a Fatah foram a rir todo o caminho todo o caminho até ao banco.
O Hamas e a Fatah foram a rir todo o caminho todo o caminho até ao banco.
Ruthie Blum
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Ruthie Blum é autora de “To Hell in a Handbasket: Carter, Obama, and the ‘Arab Spring.’”
Este artigo foi publicado originalmente no Israel Hayom. As hiperligações e os vídeos intercalados são nossos.
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