POSTAGENS ESPECIAIS DE CORRIDA

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Os deslocados de que não se (quer) fala(r)

Em mais um panfleto de propaganda pró-Hamas chamado "Gaza, a 'maior prisão ao ar livre do mundo'", o Al-Público veio, desta vez, chorar os supostos 200.000 "palestinianos" que tiveram que abandonar as suas casas e, por Gaza ser densamente povoada (e, por exemplo, Telavive, continuamente sob a mira dos indiscriminados rockets do Hamas, não o é?*) e, não obstante, não se vêem imagens dos mesmos: «excepto as imagens dos refugiados em fuga», diz a autora deste tesourinho deprimente de propaganda.
 
Esta última afirmação já em si é falsa: o que não tem faltado nos últimos dias nas televisões e jornais é imagens de "palestinianos" a saírem de suas casas (lamentavelmente, muitos outros têm sido impedidos de o fazerem pelos terroristas do Hamas) frequentemente armadilhadas, com as suas cumplicidades, pelo Hamas.
 
 
verde é a cor da desinformação pró-Hamas 
 
Mas pior do que isto é que o Al-Público, mais uma vez é selectivo no que informa os seus leitores. Não, não me refiro às dúzias de civis mortos em mais um bárbaro ataque de muçulmanos no Oeste da China que foi totalmente ignorado por este órgão de desinformação português (a este tema regressarei em breve), talvez por os autores dessas mortes serem muçulmanos e, já se sabe, os muçulmanos são sempre as vítimas, e se não o são, há que silenciar esse facto.

Refiro-me aos 300.000 cidadãos de Israel que são refugiados devido aos ataques do Hamas. Destes o Al-Público não deseja que reze a história.
 
 
a simpática autora do libelo de desinformação nem com os seus belos óculos vê a realidade
 
 
* Gaza tem 360 km2 para uma população estimada em 1.500.000 pessoas; ou seja 4166 pessoas por km2; Telavive tem 400.000 pessoas a viverem numa área de 52 km2, ou seja 7700 pessoas por km2.

4 comentários:

  1. Decididamente, vivemos um período de regresso do Nazismo. Quando li este panfleto antissemita no Al-Público, não queria acreditar. Os media estão decididamente a exortar a um novo Holocausto.

    Não consigo é determinar se pessoas como esta garota, Maria João Guimarães, e outros jovens jornalistas (?), o fazem por puro ódio irracional, por ignorância crassa, por fidelidade ao Hamas & C.ia, porque recebem instruções de «cima»(dado que o ódio a Israel vende jornais), ou se são obrigados a escrever absurdidades destas por serem alvo de ameaças graves.

    J.J.

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  2. Todos os dias chegam relatos, por jornalistas de vários países, de que estes são ameaçados de morte se filmarem os escudos humanos, se filmarem e noticiarem o uso de hospitais e escolas como bases terroristas, etc. etc.. Ainda assim, há vídeos dos terroristas a fazerem tudo isso, a enforcarem a sua população que se recusa a colaborar. mas os jornalistas não querem ver! Esta Mª João Guimarães, a Lorena, e tanta gente, jornalista e não jornalista, poderia ver esses vídeos e ler esses relatos no nosso blog e nos sites da barra lateral. Mas escolheram o lado que apoiam - o dos terroristas - e evitam a REALIDADE.

    Ainda agora chegou esta:

    http://elderofziyon.blogspot.pt/2014/07/spanish-journalist-off-record-explains.html#.U9oK6qM7bDk

    Desde as ameaças de morte aos jornalistas, às ambulâncias que andam por lá para a fotografia e para transportar terroristas e armas.

    J.J.

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  3. Caro José Jesus: tempos tristes, estes. Nunca pensei ver um tsunami de barbárie a varrer tão copiosamente o ocidente (com o muito minusculo). Estou impressionado com tamanha má-fé, maldade, mesquinhez.

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    1. Também eu. Nunca pensei ler artigos como o que esta senhora hoje publicou. Os gazanos receberam de mão beijada uma Singapura do Médio Oriente, recebem milhões, biliões, e vivem para o terrorismo. Ela desejará que Israel abra os portões de par em par e que os israelitas façam fila para se deixarem degolar e explodir?

      Onde está a cabeça desta senhora, desta menina, que é como a vejo?

      Simpática, é. Ou pelo menos parece, com os óculos arrojados, o cabelo curtinho e ar de miúda "nerd". Mas como podem sair de alguém com ar tão cândido, estas peças de calibre nazi?

      Não entendo...

      J.J.

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