POSTAGENS ESPECIAIS DE CORRIDA

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Este Homem é Um Senhor!

Há muito quem queira que Israel desapareça. O Irão não o esconde. Goradas, pelo menos temporariamente, as negociações que lhe permitiriam varrer Israel do mapa - como há anos prometem - os líderes iranianos resvalam rapidamente para a raiva habitual, cai-lhes a «moderação» dos últimos tempos e regressam ao velho ódio aberto. Mas todos os que apoiam enfaticamente a bomba atómica iraniana também estão de cabeça perdida...


 Israel Economy Minister Naftali Bennett showing a 2,000 year old Jewish coin to CNN's Christiane Amanpour, on November 18, 2013. Photo: Screenshot / CNN.
Ministro da Economia de Israel, Naftali Bennet, mostra a Christiane Amanpour, da CNN, uma moeda judaica com 2000 anos de idade. Novembro 18, 2013. Foto: Screenshot / CNN
Christiane Amanpour é uma das piores inimigas de Israel, dentre as legiões de "jornalistas" que espalham propaganda jihadista nas notícias. É refrescante vê-la a ouvir algumas verdades. Podemos vê-la, no vídeo seguinte, a saltar com o Ministro da Economia de Israel, Naftali Bennet, com a arrogância habitual, em defesa do Estado-pária do Irão, e... a receber uma lição. Ficamos a sonhar com o dia em que uma das moiras encantadas que andam por aí disfarçadas de jornalistas leve uma lição como esta...


"Ministro da Economia de Israel Naftali Bennet dá uma lição a Amanpour da CNN sobre o uso do termo 'Territórios Ocupados' "
Joshua Levitt para Algemeiner , 19 de Novembro 
    O ministro da Economia de Israel, Naftali Bennett, protagonizou com a jornalista da CNN, Christiane Amanpour, uma entrevista de TV particularmente tensa na segunda-feira, opondo-se à insistência da pivot em referir-se aos "territórios ocupados", ao que o ministro de Israel respondeu categoricamente: "Uma pessoa não pode ocupar a sua própria casa".

    
O comentário foi em resposta às questões sobre o recente anúncio do ministro da Habitação Uri Ariel dos planos de construção de 24 mil unidades habitacionais além da Linha Verde, que o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu ordenou que fosse suspensa, de modo a não interferir com as negociações paralelas para parar o programa nuclear iraniano.

    
"Primeiro que tudo, Christiane, você fala sobre 'ocupação", disse Bennett, antes de Amanpour o interromper, tentando dirigi-lo de novo para a questão dos empreendimentos habitacionais.

    
"Uma vez que você usa o termo 'ocupação', eu tenho que responder; estou a segurar uma moeda aqui de Jerusalém", disse ele, levantando a moeda, antes que ela o interrompesse, mais uma vez, insistindo: "É termo internacional, Sr. Bennett".

    
"Eu sei", disse Bennett, "e eu não aceito isso. Porque esta moeda, que tem escrito em Hebraico 'Liberdade do Sião', foi usado pelos judeus em Jerusalém há 2.000 anos no Estado de Israel, a que você chama 'territórios ocupados'. Uma pessoa não pode ocupar a sua própria casa".
"Quanto à sua pergunta, em Israel, além da Linha Verde, há 700 mil israelitas, há grandes cidades, e essa gente tem o direito de viver, e, como temos dito, vamos sempre continuar a servir a essa população", disse Bennett.

    
"A construção de habitações não é um obstáculo para a paz. Apenas 7% da Cisjordânia, ou mais precisamente da Judeia e Samaria, albergam construção, 93% é área aberta, então ninguém está a obstaculizar a paz ", disse ele.

   
"Se os palestinos querem paz, eles têm que fazer uma única coisa: reconhecer Israel como a pátria judaica, e é tudo. Desde que não façam isso, se eles não reconhecem Israel como a pátria judaica, eles não podem esperar a paz".

  "Objectamos ao uso do termo 'territórios ocupados', porque os inimigos de Israel utilizam a frase para pintar o nosso país como uma potência colonial".
    "Aquando da ocupação militar de Gaza pelo Egipto, ou da ocupação militar da Judeia e Samaria e Jerusalém Oriental pela Jordânia, nunca a OLP exigiu a soberania, nem essas potências foram condenadas internacionalmente como 'ocupantes estrangeiros'".

    
Na manhã desta segunda-feira, Bennett havia dito perante uma sala cheia de investidores em Nova Iorque, que, ao invés de perder tempo a negociar com a Autoridade Palestina para um resultado que vai finalmente ser recusado não importa quais sejam as condições, ele tem usado o seu cargo de Ministro da Economia a concentrar-se no crescimento: "Eu chamo a Israel um farol numa tempestade. Há uma tempestade árabe regional, que vai durar por muitos anos, e Israel irradia luz. Esta é a verdadeira História de Israel. Não passar a vida a discutir o conflito, e em vez disso, projectar luz, como um farol, e fazer o bem no Mundo".
     Esta postura ecoou na entrevista com Amanpour, explicando que o seu partido está interessado no desenvolvimento, capaz de proporcionar benefícios tangíveis, ao invés de rectórica nacionalista.

    
"O que nós precisamos fazer com os palestinos, porque somos vizinhos, é colaborar e criar riqueza para todos", disse Bennett.

    
"Precisamos de investir na economia, é preciso investir em mais empresas conjuntas. A nossa condição de vizinhos é muito favorável".

    
"Eu acho que tentar impor um estado artificial no coração de Israel,  em Jerusalém, é um erro grave", disse
Bennett  a Amanpour.

 - Ver também o post USEM AS PALAVRAS CORRECTAS.

- Sobre a 'boa-vontade' e a 'flexibilidade' dos bonacheirões aiatolas iranianos, veja este post, sff...

7 comentários:

  1. Porra, envolvi-me numa discussão com um senhor amigo, esquerdista, por causa de um mail que enviei sobre os prémios nobel atribuidos a judeus.
    O raio do homem está em dura discussão comigo mas, a meu ver, em discuusão "assimétrica". O melhor argumento que até agora arranjou foi chamar-me "fundamentalista". Mas convidei-o a apresentar factos. Aguardo cenas dos proximos episódios...

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    1. Não sei o conteúdo do mail, presumo que seja relativo ao desproporcionado número de judeus galardoados com prémios Nobel relativamente à pequena percentagem da população mundial que representam? Sempre ouvi dizer que "A necessidade aguça o engenho".

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    2. Cada geração de judeus pensa sempre que pode ser a última. Isso dá-lhes uma garra especial, uma vontade de viver, de trabalhar, de inventar. Mas não adianta tentar explicar aos antissemitas que os prémios Nobel são atribuídos pelo mérito (excepto o da Paz). O ódio cega a Razão.

      I.B.

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  2. As pessoas que são contra Israel acham que Jesus nasceu e viveu onde?

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    1. Ainda recentemente, no lançamento de mais uma ficção Danbrowniana do José Rodrigues dos Santos, muita gente ficou totalmente escandalizada por ele ter referido que Jesus foi um judeu. O grau de desconhecimento da História é chocante, até para quem, como eu, não passa de um cidadão comum.

      Abç.,

      IB

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  3. Bem, parece que o meu amigo amuou.
    Mas nada de que não estivesse à espera.

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    1. É sempre assim. Já aconteceu comigo várias vezes. Começam (apenas por polimento), por pôr Israel em pé de igualdade com os seus inimigos. Querem que aceitemos teorias politicamente correctas e lunáticas do tipo «para haver guerra tem que haver dois opositores, portanto é tudo igual», mais a velha estória do Ghandi, e afins.Depois, quando lhes apontamos os factos, perdem as boas maneiras e mostram claramente que a aversão que têm a Israel, aos EUA, ao Mundo Livre em geral, nada tem a ver com racionalidade.

      IB

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