POSTAGENS ESPECIAIS DE CORRIDA

domingo, 6 de outubro de 2013

"Renunciar ao Judaísmo ou partir"

- Aborto e eutanásia: vistos na Europa como avanço civilizacional. Mutilação genital feminina: vista na Europa como traço cultural. Circuncisão na adolescência (muçulmana): excluída desta lei. Circuncisão ritual judaica: "abuso da integridade física das crianças". Mais uma vez, os judeus na Europa são convidados a deixarem de ser judeus ou "irem para a terra deles". O que é paradoxal, atendendo a que os europeus os querem também fora da terra deles. E os judeus ainda não têm guelras.

Notícias da recente proibição da circuncisão:
Circuncisão - o Conselho da Europa aprovou uma resolução anti-judaica: "renunciar ao Judaísmo ou partir" 


circoncision europe


Actualizado em 5 de Outubro: proliferam já os artigos a tentar desinformar o público sobre a decisão, escamoteando que as crianças em idade de serem consultadas (ou seja, os muçulmanos) foram excluídos da lei. É apenas com os judeus que estão preocupados; os muçulmanos são preservados por esta lei!
Os europeus não gostam dos seus judeus. Eles nunca gostaram. Há 2000 anos que os europeus não gostam dos judeus. E nunca lhes falta imaginação para os atormentar.
Petição contra a resolução do Conselho da Europa de banir a circuncisão.
Esta sanha não pára, e não há maneira de acalmar. Porque a calúnia e a demonização de Israel como nação judaica, funciona muito mal.
Para punir os judeus, que sem renunciar ao seu comunitarismo, se integram muito bem na sociedade, e muitas vezes lhe trazem apreciáveis contributos económicos, culturais e científicos, a União Europeia foi inventando em segredo uma nova arma que irá deliciar os "defensores dos direitos humanos": a proibição da circuncisão de recém-nascidos.

   
Só estão preocupados com os judeus, os muçulmanos são preservados.
A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, que representa a maioria dos países europeus, aprovou uma resolução condenando a circuncisão judaica como "uma violação da integridade física das crianças, pelos padrões dos direitos humanos".
Na sua secção 7.7., o projecto de resolução afirma "assegurar que as crianças participam nas decisões sobre a sua integridade física quando necessário e possível,  e a adopção de disposições específicas sobre certas intervenções jurídicas e práticas  até que a criança tenha idade para ser consultada".
Assim, os muçulmanos podem continuar a circuncidar os seus filhos (a idade depende da região, por exemplo cinco anos na África do Norte e 15 no Senegal) .
Isto aconteceu em Estrasburgo, durante a Assembleia Parlamentar, que decidiu, por uma esmagadora maioria, de proibir a prática religiosa judaica , informou o Jforum.fr .
Primeira nota: O Conselho da Europa, perfidamente, acusou em bloco a circuncisão masculina e a mutilação genital feminina. Ambos foram postos - astuciosa e inteligentemente, mas de forma arbitrária - no mesmo plano, ainda que milhares de mulheres mutiladas denunciem a barbaridade da circuncisão feminina, ao passo que é difícil encontrar homens judeus que afirmem ter sido "mutilados" 8 dias após o nascimento.
Esta medida surge quando a OMS lançou uma campanha de circuncisão no continente Africano, depois de se ter convencido, estudo após estudo, de que esta reduz as doenças venéreas e do risco de SIDA.

    
Os judeus devem deixar a Europa ou renunciar ao seu judaísmo
Segundo nota: Se a circuncisão de recém-nascidos agora é proibida pelo Conselho da Europa, é permitido que a criança com mais de 15 anos dê o seu consentimento para tal: os milhões de muçulmanos são convidados a permanecer na Europa. Os judeus são convidados a sair - ou a desaparecer como judeus. A representação europeia é consultiva, cada país mantém a sua liberdade de praticar ou rejeitar a recomendação, mas as instituições judaicas sentem bem que esta lei abre a porta a uma nova onda de leis contra os judeus. Veja-se a França, a maior comunidade judaica da Europa, onde a lei anti-judaica feita pela senadora Sylvie Goy-Chavent tenta agora para proibir a carne kosher.
Porque, e este é o meu terceiro e último ponto, esta não é a primeira tentativa europeia de leis anti- semitas.
• Em 1808, Napoleão  cancelou todas as dívidas aos judeus, o que causou a destruição da comunidade judaica, e como isso não foi suficiente, ele impôs uma lista limitada de cidades onde eles tinham o direito de viver.
• Pouco antes, durante o reinado do terror (1793-1794), as sinagogas e organizações comunitárias foram fechadas e proibidas .
• Foi há um pouco mais de um século que os judeus foram emancipados e beneficiaram finalmente na Europa de igualdade de direitos com as outras pessoas. Mas não durou muito tempo.
• Em 1920, a ficção antissemita Protocolos dos Sábios de Sião, foi publicada na Grã-Bretanha, e embora o editor tenha informado os leitores que era uma farsa, o livro foi um grande sucesso, e dez anos depois apareceram novos pogroms na Grécia, Hungria, Polónia, Roménia e URSS.
• Depois do extermínio de milhões de judeus e da promessa de "nunca mais", está-se simplesmente a dar aos judeus esta escolha, proibindo a circuncisão: renunciar a ser judeu ou partir.
Compreendendo que os maus-tratos aos judeus pelos europeus nunca iriam parar - e ele não poderia imaginar o horror nazi - o jornalista Theodor Herzl publicou em 1896 "O Estado judeu, uma solução moderna para a questão judaica".
Como ele estava certo ...
 © Hervé Roubaix para www.Dreuz.info

3 comentários:

  1. A Europa é uma casca vazia. Está a deitar pela janela fora as suas mais brilhantes tradições (Filosofia, O sentido de justiça e legalidade Romano, o Cristianismo - no seu melhor, os avanços politicos, etc) e está a colher de braços abertos a mais negra Idade Média, importada dos desertos das Arábias. Estou impresionado.
    Mais impressionado fico com o retorno do mais negro anti-semitismo. As lições da II Guerra não foram aprendidas?

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    1. Os ciganos por exemplo casam os filhos menores e não os deixam estudar. Os muçulmanos idem, mais a mutilação genital feminina. Diversas comunidades estrangeiras na Europa causam insegurança e crime, quando não terrorismo. A embirração só vai para a circuncisão, que, para os judeus, equivale ao baptismo para os cristãos. O estigma persiste, mas o servilismo inexplicavelmente vai para a barbárie.

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  2. Os muçulmanos também fazem a circuncisão, ou estou enganado? É que se proibirem-nos disso eles farão logo ameaças de bomba.

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