via jihadwatch:
A verdadeira questão aqui não é a hipocrisia. Não são hipócritas as pessoas que não conseguem viver de acordo com seus ideais religiosos, em todas as religiões, em todo o mundo. A verdadeira questão aqui é que a proibição da Sharia contra a música, que o Grande Mufti aprovou e aplicou na sua fatwa, é contrária ao espírito humano. Seria difícil, aliás, não ser hipócrita, porque a música é irresistivelmente atraente e tão nutritiva para a alma humana. Assim, o Grande Mufti não deve ser criticado por desfrutar do concerto - o que é apenas da natureza humana. O facto de ele gostar de Música é que nos diz algo muito importante sobre a Sharia.
"Grande Mufti da Índia visto desfrutando de concerto depois de declarar a Música "anti-islâmica", por Dean Nelson, no Telegraph, 28 de Julho:
O Grande Mufti da Caxemira tem sido acusado de hipocrisia depois de ter sido filmado desfrutando de um concerto, após ter emitido uma fatwa declarando a Música anti-islâmica.
Um vídeo de Grande Mufti Bashiruddin Ahmad, o líder cerimonial de muçulmanos locais, aparentemente desfrutando de uma noite de ghazals, poemas musicais e melodias folclóricas, rapidamente se tornou viral no YouTube, com os líderes políticos a acusarem-no de hipocrisia ....
Em Fevereiro, um grupo de rock só de raparigas na Caxemira foi forçado a dissolver-se após ameaças de militantes islâmicos, na sequência da declaração do Grande Mufti.
Ele tinha proclamado: "Cantar não está de acordo com os ensinamentos islâmicos e uma sociedade não pode ser construída ou desenvolvida, fazendo actos não-islâmicos como cantar"...
"Eu aconselho estas meninas a ficarem dentro dos limites da modéstia prescritos para elas."
A fatwa foi apoiado pelo seminário Darul Uloom Deoband, um dos centros mais influentes do mundo da jurisprudência islâmica. Provocou um debate público sobre a liberdade de expressão na Caxemira, que, embora predominantemente muçulmana, tem sido tradicionalmente uma cultura mais liberal do que o mundo islâmico árabe.
O Ministro-chefe Omar Abdullah da Caxemira defendeu o direito de as meninas tocarem, apesar da fatwa do mufti, mas as ameaças intimidaram o grupo, chamado Pragaash, e os seus membros decidiram dissolvê-lo:
A «obscenidade» acabou, no entender desta sábia senhora:
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