POSTAGENS ESPECIAIS DE CORRIDA

terça-feira, 4 de junho de 2013

«Submission», As Mulheres no Islão

As pessoas não vão para a rua arriscar a vida, como acontece presentemente na Turquia, por causa de coisas vãs. Nem são «bandidos» as jovens turcas que vimos na TV portuguesa a manifestar apoio à revolta, desde Lisboa, onde estudam no programa Erasmus. Na Turquia, e no mundo islâmico em geral, os Direitos Humanos (e em especial os das mulheres, sempre o elo mais fraco), são espezinhados com a brutalidade que este documentário põe a nu. Se na Turquia, às portas da Europa, nasce um novo Califado, os micro-califados que já existem como enclaves islâmicos na Europa, mais força ganharão. Pouco a pouco ficaremos cercados por uma cultura hostil e medieval. Como Israel.



«O cineasta Theo Van Gogh foi assassinado por causa desse filme, por um muçulmano, que em seguida o degolou e lhe cravou no peito uma carta em que ameaçava Ayaan Hirsi Ali, veja a sua impressionaste palestra http://www.youtube.com/watch?v=icWmDC... .Autora do livro Infiel: a História de uma Mulher que Desafiou o Islã - (está disponível para download na internet de graça) ele vive até hoje condenada a morte e perseguida por fanáticos do islã.

"Após descarregar toda a munição da pistola no cineasta Theo van Gogh, o fundamentalista islâmico Mohammed Bouyeri aproximou-se da vítima. Ajoelhado numa rua de Amsterdã, Van Gogh murmurou: "Tem certeza de que não podemos conversar?". O assassino cortou-lhe a jugular com uma faca de açougueiro e, com outra, espetou no cadáver uma carta endereçada à holandesa de origem somali Ayaan Hirsi Ali: "A próxima será você". Ayaan era parlamentar em seu país e roteirista de Submissão -- Parte I, o curta-metragem de Van Gogh sobre a repressão sofrida pelas mulheres no Islã. Esse é um assunto que ela conhece bem. Aos 5 anos, sofreu excisão do clitóris. Aos 22, fugiu de um casamento arranjado com o primo pelo pai. Trabalhou como tradutora nos centros sociais para imigrantes e foi brilhante universitária de ciências políticas."

Entrevista dela na VEJA de 22 de junho de 2005
http://veja.abril.com.br/220605/entre...

O curta-metragem fala sobre a violência exercida contra as mulheres muçulmanas, sobre a violência atroz física e psicológica praticada sobre as mulheres de países retrógradas e fundamentalistas que são tratadas como inferiores por esses seguidores do islamismo, Alá. Em uma vida de horrores, marcada pela circuncisão feminina Elas são impedidas de trabalhar e de andar pelas ruas sozinhas. Milhares de viúvas que, sem poder ganhar seu sustento, dependem de esmolas ou simplesmente passam fome. Mulheres com os dedos decepados por pintar as unhas. apedrejadas por que cometeram adultério Casadas, solteiras, velhas ou moças e até crianças, suspeitas de transgressões - e tudo o que compõe a vida normal é visto como transgressão - são espancadas, ou executadas. E por toda parte aquelas imagens que já se tornaram um símbolo: grupos de figuras idênticas, sem forma e sem rosto, cobertas da cabeça aos pés nas suas túnicas - as burqas.

Não a liberdade nos países islâmicos {teocracia}, as mulheres são doutrinadas {homens também} desde de criança. Quando adultos perdem o discernimento, ficam submissos por coerção e medo das leis, junto com uma espécie de lavarem cerebral. Porque não conhecem outra realidade {portanto é a única possível}, vivem isolados na ditadura cultural, religiosa e estatal em que estão presos. Se uma mulher ocidental tivesse o azar de nascer em um desses países e passasse por todo esse processo, certamente diria que ela aceita por que quer e seria submissa, poderia até achar que esse é o modo de vida ideal. Orando para o seu Deus, como uma vitima da Síndrome de Estocolmo, onde a sua esperança está nas mãos do seu algoz. Os homens e a sociedade islâmica justificam as atrocidades cometidas contra as mulheres em nome do seu bode expiatório: Alá {que teve como pombo correio divino: Maomé}. Se alguma mulçumana transgredir essa lógica e se expressar ou infligir alguma regra, será condenada a todo tipo de barbárie e até a morte.

Sem um estado laico e democrático que garanta ao seu povo as liberdades necessárias, onde se possa pensar livremente sem as amarras da tradição, com leis justas, direitos humanos... Como alguém pode dizer que o que está seguindo é apenas uma escolha pessoal? Se não teve acesso ou direito a outras alternativas... Essa escolha é apenas uma ilusão distópica.»

Informações sobre Theo Van Gogh
http://pt.wikipedia.org/wiki/Theo_van...)

Informações sobre o seu assasino: Bouyeri
http://www.bbc.co.uk/portuguese/repor...

Informações sobre a Ayaan Hirsi Ali
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ayaan_Hi...
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