Foto do Público
Na Turquia continua a luta contra a islamização acelerada do País, cujo Governo aparentemente aderiu à onda medievalista que varre o mundo islâmico. O Governo responde com cada vez maior repressão, ao mesmo tempo que aperta as restrições legais à liberdade.
Antes que seja tarde, os cidadãos que compreendem e apreciam a democracia, estão nas ruas para evitar males bem maiores. Os turcos são maioritariamente muçulmanos, mas querem que o Estado continue laico, e rejeitam a Sharia.
A notícia completa está no Zaman, de 10 de Junho:
"Presidente Abdullah Gül na segunda-feira aprovou uma lei que introduz restrições à venda de álcool.
A lei, aprovada em 24 de Maio no Parlamento e apresentada ao presidente em 28 de Maio, causou grande controvérsia. O partido do Governo, o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), diz que as restrições estão em conformidade com as normas da União Europeia, enquanto os opositores acusam o Governo de impor uma lei religiosa. (...)
Outro ponto de controvérsia foi a de que o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdoğan, ao introduzir as restrições previstas, disse que "bebida nacional" da Turquia é Ayran - uma bebida de iogurte - e não rakı, como algumas pessoas consideram que seja. Disse que quem consome álcool é um "bêbado". A proposta de restringir a venda de álcool levou alguns comentaristas a vê-lo como uma proibição de facto do álcool. (...)"
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