Falávamos aqui ontem da esquizofrenia Ocidental, que leva grande parte dos habitantes do Mundo Livre a odiarem a sua cultura e a incensarem todas as outras, até ao limite de ignorarem ou "justificarem" o terrorismo jihadista como sua culpa.
O caudal de aberrações é diário e constante, e nem chegaria um blog para dar conta de tudo o que se passa nesse âmbito. Cá por Portugal temos aquela habitual meia dúzia de militantes da extrema-esquerda que costuma aparecer nas mini-manifestações contra Israel, fardados de terroristas com o lencinho à terrorista Arafat. Mais os disparates e o ódio habitual de alguns militantes do P.C.P. e outros adeptos do "quanto pior melhor" e dos "amanhãs que cantam".
Mas não se pense que a estupidez é monopólio nacional. Decorre nos Estados Unidos uma campanha que colocou em transportes públicos as caras dos terroristas globais:
Pois não se fizeram esperar as reacções de altos responsáveis políticos que exigem a censura da campanha por motivos de... RACISMO!!! Foi o caso do congressita Jim McDermott, do Partido Democrata.
Acontece que, se se dignarem visitar a página do FBI com os terroristas globais mais procurados, encontrarão num total de 30, apenas 2 que não são muçulmanos.
Põe-se a questão:
Se houvesse mais representatividade racial na lista de terroristas, a campanha já seria aceitável?
Na cabeça de quem se odeia, de quem se acha a causa de todo o mal do Mundo e anseia pela respectiva punição, não nos admira que sim!
Quando há pouco tempo ocorreram os atentados bombistas de Boston, pessoas que pensam assim não hesitaram em verbalizar:
Não fazemos ideia do que possa ser considerado uma "raça" na espécie humana. Sabemos que há biólogos que se têm ocupado do assunto, mas com todo o respeito, está fora do âmbito dos nossos interesses. Não sabemos sequer se os árabes são uma raça ou uma sub-raça, se é que existe isso. Parecem-nos muito parecidos com os portugueses de algumas regiões, em termos de aspecto físico.
Apreciamos raças de cães e de gatos. Nos seres humanos apreciamos também a diversidade de tipos, de cores de pele, de culturas, de ideias. Em termos de dignidade e de valor, todas as pessoas nos merecem a mesma consideração. E como tal, todas devem ser tratadas do msmo modo, recompensadas e castigadas segundo a mesma bitola de justiça. Sem paternalismos nem paranóias.
Não entendemos por isso o que tem a ver o abominável racismo, o que tem a ver o vergonhoso preconceito contra certos grupos humanos, com o FACTO de que uma corrente religiosa levar todos os dias a cabo atentados terroristas contra os que considera "infiéis". Independentemente das tonalidades de epiderme, pois nas fileiras jihadistas há gente de todas as cores!
Daniel Person assina um artigo que tem por título "Será esta campanha racista?". Saiu no Seattle Weekly de 19 de Junho:
O congressita Jim McDermott diz que sim.
Numa carta dirigida ao FBI em que exige o fim da campanha nos autocarros de Seattle, McDermott parece estar fora da realidade quando afirma que a campanha é "ofensiva para os muçulmanos e outras minorias étnicas" e que "encoraja a discriminação racial e religiosa".
Os cartazes exibem 16 fotos de terroristas procurados pela Justiça, todos eles aparentando serem de religião islâmica, o que leva o congressita a reclamar, afirmando que a lista dos mais procurados inclui pessoas de outras raças e com "associações a outras religiões e outras causas".
"Mas essas caras não aparecem nesta campanha", escreve ainda. "A campanha serve apenas para exacerbar a tendência discriminatória contra os muçulmanos do Médio Oriente, do Sul da Ásia e da América".
A campanha é da responsabilidade da Puget Sound Joint Terrorism Task Force, e do Departamento de Recompensas do Estado do Programa de Justiça dos EUA.
O blog Fifth Avenue Seattle informou em 4 de Junho que o programa está a oferecer 25 milhões de dólares em recompensas para informações que levem à prisão dos suspeitos de terrorismo. (Uma notícia errada dizia que 25 milhões era o preço da campanha).
Em comunicado, o FBI afirma:
"Os membros da comunidade de Seattle têm-se mostrado preocupados em proteger as suas famílias, os seus vizinhos e a sua liberdade. Muitos casos de tráfico de drogas e actos violentos de terrorismo têm sido resolvidos pelo FBI graças à acção cívica dos habitantes de Seattle.
Post-Scriptum: Sobre a ausência de sentido nestas alegações de "racismo", poderiamos arranjar alguns milhares de exemplos. Aleatoriamente citamos Lauren Booth, a cunhada de Tony Blair, uma muçulmana loura e de olhos azuis que clama que os atentados na Maratona de Boston foram forjados e os mortos e feridos são actores, ou que o recente atentado bombista em Tel-Aviv que vitimou judeus foi obra de Israel. Esta senhora queixa-se de que após a decapitação do soldado Lee Rigby por jihadistas muçulmanos passou a ser olhada de lado, e acha-se por isso vítima de islamofobia...
Para ficarmos no Reino Unido, citamos o caso de outro louco, o convertido jihadista britânico Ashraf Islam, que um dia após o assassínio de Lee Rigby se dirigiu a uma esquadra da Polícia para comunicar a sua intenção de assassinar o príncipe Harry, terceiro na linha sucessória ao trono.
Ashraf Islam, tem apenas 30 anos, apesar do ar mais carregado que a barba islâmica lhe dá. Não pretendia assassinar Harry, de 28, por causa da cor da pele ou da nacionalidade, que é a mesma. Ashraf pode enfrentar 10 anos de cadeia. Será "racismo"?...
E ainda hoje em Israel, um indivíduo judeu e israelita, por motivos ainda por apurar, soltou o famoso grito de Alla’hu Akbar, que precede invariavelmente a acção dos bombistas suicidas islamistas. A segurança, ao ouvi-lo gritar e levar a mão ao bolso, não hesitou e abateu-o. Uma tragédia, mas não há como censurar a acção dos rsponsáveis, que estão ali para impedir actos terroristas.
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