A fonte desta notícia é a Al Jazeera, poderoso meio de propaganda da jihad, a guerra santa islamista. Esta cadeia de TV apoia os supremacistas islâmicos sunitas que combatem o regime de Assad, mas mesmo assim divulgou mais esta atrocidade.
Porque falas destas coisas aqui? O que tem isto a ver connosco? E com Israel? - perguntarão os desprevenidos. Tem muito a ver connosco. Porque este tipo de mentalidade supremacista islâmica é precisamente o que mantém Israel debaixo de fogo há 65 anos, e porque esta mentalidade religiosa-totalitária ganha terreno no Mundo Livre, onde há ataques de cunho religioso nas ruas e perigosas cedências aos supremacistas islâmicos.
A famosa lei da blasfémia, que as comunidades muçulmanas têm forçado os Governos do Ocidente adoptar, é um retrocesso civilizacional. Sobretudo se levada como eles a levam e podereis ler mais abaixo.
Imaginemos que um rapaz de 15 anos em Ponte de Lima usava expressão popular "Nem que venha Deus do Céu à Terra!", e que um grupo de pessoas o executava por evocar o Santo Nome de Deus em vão. Era grave, não era? Na Síria não é menos grave, porque as vidas humanas valem todas o mesmo, sejam de muçulmanos, de cristãos, de judeus, de agnósticos, de ateus, de hindus, sikhs, budistas, etc..
Para certos sectores de opinião, não é assim. Como oportunamente comentámos, o rapaz francês que foi assassinado por uma facção extremista rival, abalou as consciências. O assassínio deste jovem sírio, ou do outro francês por norte-africanos, passa em claro...
Al Jazeera, 9 de Junho:
Opositores armados do regime sírio executaram um rapaz de 15 anos em frente aos seus familiares.
Rebeldes que lutam contra o regime sírio mataram a tiro um menino de 15 anos de idade, na frente dos seus pais e irmãos, sob acusação de blasfémia - disse um grupo activista. à cadeia Al Jazeera .
O menino, Mohammad Kattaa, um vendedor ambulante de café, morava no bairro de Shaar , anorte da cidade de Aleppo.
Segundo relatos, Katta travava uma discussão com outro menino no sábado, e usou o nome do profeta Maomé numa frase comum utilizada por sírios. Por via disso foi apanhado pelos combatentes, espancado e, em seguida, abatido a tiro.
"Um grupo rebelde islâmico não identificado abateu a tiro uma criança de 15 anos de idade, que trabalhava como vendedor de café em Aleppo, depois que o acusou de blasfêmia", disse o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, pela voz do seu director Rami Abdel Rahman.
Abdel Rahman disse que o grupo rebelde era provavelmente composta por estrangeiros.
"Eles falavam árabe clássico, não o dialecto sírio", disse ele.
"Eles alvejaram o rapaz duas vezes, uma na boca, outra no pescoço, na frente de sua mãe, seu pai e seus irmãos", acrescentou.
'Acto criminoso'(...)
"Esse tipo de crime é exatamente o que faz as pessoas na Síria temerem a queda do regime", disse Abdel Rahman.
Os activistas têm frequentemente denunciado grupos rebeldes que se aproveitaram da ausência de segurança em Aleppo para cometer abusos.
Pensa-se que o cliente da Kattaa tentava conseguir um café de graça, e o garoto respondeu: "Mesmo que Muhammad venha cá abaixo, eu não te fio!".
Isto foi interpretado pelos combatentes estrangeiros como blasfémia ....
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