POSTAGENS ESPECIAIS DE CORRIDA

terça-feira, 23 de abril de 2013

Dzhokhar já prestou declarações




Dzhokhar Tsarnaev (na imagem) o sobrevivente do duo que perpetrou os ataques na Maratona de Boston, já começou a prestar declarações à Polícia. O duo de jihadistas terá aprendido a fazer bombas a partir de panelas de pressão com a revista Inspire, publicação online da organização terrorista Al-Qaeda. Ainda segundo Dzhokar, os irmãos agiram motivados por «fervor religioso» e «desejo de protestar contra as guerras dos Estados Unidos», mas «não têm ligações a grupos radicais estrangeiros». Dzhokhar é de origem chechena e naturalizado americano. 

As duas explosões causaram 3 mortos e 170 feridos, 45 dos quais ainda se encontram internados, alguns em estado grave e muitos com mutilações. Dzhokar está internado no Beth Israel Deaconess Medical  Center, com muitas das suas vítimas.

Os investigadores pretendem agora ouvir Katherine Russell Tsarnaev, a mulher de Tamerlan, o irmão mais velho, que morreu durante a perseguição policial, possivelmente atropelado por Dzhokhar.  Katherine converteu-se ao Islamismo quando conheceu o futuro marido, deixou os estudos e teve uma filha há 3 anos. O seu advogado declarou à agência noticiosa The Associated Press que a sua cliente trabalhava 80 horas por semana, enquanto o marido ficava a tomar conta da filha de ambos. Nunca terá suspeitado das actividades terroristas.



A mulher de Tamerlan (imagem em cima, saindo da casa de ambos) tê-lo-á visto pela última vez na manhã de terça-feira, horas antes de os irmãos terem alegadamente executado um polícia, roubado um carro e fugido da Polícia, que atacaram com tiros de pistola, carabina e explosivos. O proprietário do carro, que pediu o anonimato, contou à Imprensa que os irmãos não o executaram «por este não ser americano».

Espera-se que Dzhokhar possa esclarecer o que terá levado o irmão no ano passado à Rússia e com quem se terá encontrado.



Stephen Troio (na imagem em cima, ao centro) jovem de 19 anos tal como Dzhokhar (à esquerda) seu colega de escola e de futebol, não suspeitava de nada e manifestou a sua convicção de que o amigo tenha sido «radicalizado» pelo irmão mais velho.

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