quarta-feira, 29 de julho de 2015

Primeiro-Ministro de Itália visita (e apoia) Israel



Benjamin Netanyahu e Matteo Renzi

Na passada quarta-feira, o Primeiro-Ministro de Itália, Matteo Renzi, dirigiu-se ao Knesset (o Parlamento israelita), e exprimiu o seu forte apoio a Israel e aos seus direitos históricos à sua Terra, que têm precedente sobre qualquer acordo internacional. O discurso fez parte da sua visita oficial a Israel. 

"A paz que queremos para Jerusalém só será possível quando houver dois Estados para dois povos. Isso só vai acontecer estiver garantida a segurança de todos", disse Renzi, acrescentando que vai exortar os 'palestinos' a reconhecerem Israel, a pedra angular de qualquer processo diplomático - o que os 'palestinos' têm recusado até agora:

 

"A paz significa que os palestinos terão o seu Estado-nação e os judeus terão o seu Estado-nação", declarou Renzi. "Reconhecer Israel significa reconhecer a realidade .... A existência do Estado de Israel não é um gesto da comunidade internacional depois do Holocausto, mas um facto que antecede qualquer acordo internacional em centenas de anos.... Israel existe, apesar do Holocausto, não em virtude do Holocausto".

(Sobre estas palavras de Renzi queremos sublinhar que Israel existe há milhares de anos, e não há centenas de anos; e que o Estado-nação árabe e muçulmano previsto para os colonos árabes muçulmanos de Israel já existe: é a Jordânia. Mas, ainda, assim, Israel está e esteve sempre disposto a procurar acordos, apesar de o seu território actual perfazer meros 0,5% do Médio Oriente. É ridiculamente pequeno, o Israel que alguns acusam de ser "expansionista", "imperialista" e o diabo a sete!!!).

 
"A SEGURANÇA DE ISRAEL É A NOSSA SEGURANÇA TAMBÉM"


O primeiro-ministro italiano, falando no plenário do Knesset, atacou as tentativas de isolar e boicotar Israel, dizendo que qualquer um que pense em boicotar Israel, "não percebe que ele está a boicotar-se a si mesmo, a trair o futuro."

"A Itália vai sempre estar na vanguarda da cooperação, e não do boicote", prometeu. "É estúpido e inútil."

O primeiro-ministro italiano visitou Yad Vashem, o Museu e Centro de Pesquisas do Holocausto.

Em relação ao acordo nuclear entre as potências P5 + 1 poderes e o Irão, Renzi disse que "é possível discordar sobre o compromisso com o Irão", mas esclareceu que "nunca haverá qualquer cedência sobre o futuro de Israel. A segurança de Israel é a nossa segurança também."

E concluiu afirmando que "a paz para Jerusalém é a paz para o mundo inteiro. O nosso destino é o vosso destino. Juntos, vamos construir um mundo mais justo ".

(Que Deus o ouça, senhor Renzi.)

"Você é um verdadeiro amigo de Israel, da verdade e da paz, contra os boicotes. Nós sempre vimos Itália como um aliado importante e central no
Médio Oriente", respondeu o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Renzi chegou a Israel na terça-feira para uma visita oficial, durante a qual participou num painel de discussão na Universidade de Tel Aviv, intitulado "Itália-Israel: Conhecimento como motor para o crescimento."

Israel e Itália cooperam numa ampla gama de projectos científicos, como o Laboratório de Estudo do Cérebro da Universidade de Tel Aviv. Também foram apresentadas novas empresas desenvolvidas por empresários italianos e israelitas.

Na sequência de uma visita ao memorial do Holocausto, Yad Vashem, o P.M. italiano encontrou-se com Netanyahu, na sua residência. Também realizou uma reunião de trabalho com o porta-voz do Knesset, Yuli Edelstein.

Na quinta-feira, Renzi reuniu com líderes 'palestinos'.

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